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Editor da Folha lança livro sobre a atuação do jornal durante o governo Bolsonaro

O livro de Eduardo Scolese revela os desafios da cobertura do governo Bolsonaro e os impactos na saúde mental da equipe durante a pandemia.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jornalista Eduardo Scolese apresenta o livro "1.461 Dias na Trincheira" (Foto: Reprodução)
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  • Jair Bolsonaro, presidente eleito em 2018, criticou a Folha de S.Paulo e ameaçou cortar recursos do governo federal, gerando tensão entre a imprensa e o governo.
  • O jornalista Eduardo Scolese lançou o livro “1.461 Dias na Trincheira”, que relata os desafios da cobertura do governo Bolsonaro e os impactos na saúde mental da equipe durante a pandemia.
  • O lançamento do livro ocorrerá em São Paulo no dia 27 de outubro.
  • Scolese, editor de Política da Folha desde 2019, descreve o período como um dos mais desafiadores de sua carreira, destacando a pressão enfrentada pela redação.
  • O livro, que custa R$ 79,80 e R$ 55,90 na versão e-book, busca mostrar a realidade do jornalismo sob pressão e a importância de um jornalismo crítico e imparcial.

Jair Bolsonaro, após ser eleito presidente em 2018, criticou a Folha de S.Paulo, ameaçando cortar recursos do governo federal. Essa postura gerou um clima de tensão entre a imprensa e o governo, refletindo um cenário de hostilidade.

O jornalista Eduardo Scolese lança o livro “1.461 Dias na Trincheira”, que narra os desafios enfrentados na cobertura do governo Bolsonaro e os impactos na saúde mental da equipe durante a pandemia. O lançamento ocorrerá em São Paulo no dia 27 de outubro.

Scolese, que assumiu a editoria de Política da Folha em 2019, descreve o período como um dos mais desafiadores de sua carreira. Ele relata que a cobertura de um governo com tendências autoritárias, somada à pandemia, exigiu um esforço intenso da redação. O autor destaca que a ideia de escrever o livro surgiu durante o governo, mas a organização da obra começou apenas em 2023.

O livro é um testemunho pessoal, não institucional, e aborda como a redação lidou com um governo que atacava políticas públicas e a própria imprensa. Scolese menciona que a saúde mental dos jornalistas foi severamente afetada, com relatos de colegas enfrentando crises de ansiedade e estresse.

Durante os meses críticos de março e abril de 2020, a situação se agravou. Bolsonaro intensificou os ataques ao Judiciário e à imprensa, enquanto os jornalistas se adaptavam ao home office. A Folha buscou manter sua independência editorial, mesmo sob pressão constante.

Scolese revela que a redação enfrentou um ambiente hostil, onde erros poderiam ser fatais. Para lidar com a pressão, o jornal contratou uma psicóloga para atender os jornalistas e organizou cursos sobre saúde emocional. O autor enfatiza que reviver esses momentos foi doloroso, mas essencial para mostrar os bastidores do jornalismo sob pressão.

O livro, que custa R$ 79,80 e R$ 55,90 na versão e-book, busca apresentar a realidade da redação da Folha em tempos difíceis, destacando a importância de um jornalismo crítico e imparcial.

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