- Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, foi assassinado em Praia Grande.
- O crime, atribuído ao Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorreu em uma avenida movimentada.
- Fontes, que foi um dos primeiros a combater o PCC, foi cercado e atacado por criminosos armados.
- Ele havia expressado medo de ser assassinado e vivia sozinho em uma área dominada pelo crime.
- A falta de proteção para ex-agentes evidencia a fragilidade da segurança no combate ao crime organizado no Brasil.
Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, foi assassinado em Praia Grande, em uma execução atribuída ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime, ocorrido em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, levanta alarmantes questões sobre a violência do crime organizado e a proteção de ex-agentes.
Fontes, conhecido por ser um dos primeiros policiais a combater o PCC, foi cercado por criminosos armados que dispararam várias vezes contra seu veículo. A forma como o crime foi executado indica uma ação profissional, característica de uma organização criminosa que se consolidou como um cartel. A investigação aponta que a facção não se limita mais ao tráfico de drogas e armas, mas também busca dominar territórios e lavar dinheiro.
Em uma entrevista recente, Fontes expressou seu medo de ser assassinado, revelando que vivia sozinho em Praia Grande, uma área dominada pelo crime. Ele afirmou que, apesar do temor, nunca havia recebido ameaças diretas, citando uma suposta ética entre criminosos e policiais. Contudo, sua morte representa um claro recado do PCC, que busca intimidar qualquer um que se oponha à sua atuação.
A falta de proteção para Fontes, que não contava com escolta ou veículo blindado, evidencia a fragilidade da segurança para ex-agentes que enfrentam o crime organizado. A execução do ex-delegado é um sinal preocupante do aumento da violência e da impunidade no Brasil, onde a luta contra o crime organizado se torna cada vez mais desafiadora.