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Ex-prefeito de Maceió pede investigação sobre investimentos da prefeitura no Banco Master

Rui Palmeira questiona a segurança dos investimentos do Iprev após a negativa do Banco Central sobre a venda do Banco Master.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
João Henrique Caldas, prefeito de Maceió, em evento oficial (Foto: Reprodução)
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  • Rui Palmeira, ex-prefeito de Maceió e atual vereador, pediu ao Ministério Público estadual a investigação de R$ 168,5 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Maceió (Iprev) investidos em ativos de alto risco.
  • As aplicações foram feitas sem garantias do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), incluindo R$ 117,9 milhões em letras financeiras do Banco Master e R$ 51,48 milhões em cotas do NEST Eagle Fundo de Investimento Imobiliário.
  • Palmeira alertou que essas aplicações podem causar perdas irreparáveis aos recursos previdenciários da cidade.
  • A situação se complicou após o Banco Central barrar a venda do Banco Master, o que poderia ter melhorado a liquidez dos papéis adquiridos pelo Iprev.
  • O presidente do Iprev, Ronnie Reyner, e outros servidores foram exonerados após a repercussão do caso, enquanto o Ministério Público avaliará a necessidade de um inquérito civil.

O ex-prefeito de Maceió e atual vereador Rui Palmeira (PSD) solicitou ao Ministério Público estadual a investigação de R$ 168,5 milhões investidos pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Maceió (Iprev) em ativos de alto risco. Palmeira questiona a legalidade e a segurança dessas aplicações, que foram realizadas sem garantias do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Os investimentos em questão incluem R$ 117,9 milhões em letras financeiras do Banco Master e R$ 51,48 milhões em cotas do NEST Eagle Fundo de Investimento Imobiliário. Segundo Palmeira, essas aplicações expõem os recursos previdenciários da cidade a perdas irreparáveis, uma vez que as letras financeiras não possuem a proteção do FGC, que cobre apenas depósitos de até R$ 250 mil.

Contexto da Denúncia

A situação se agravou após o Banco Central barrar a venda do Banco Master ao Banco de Brasília (BRB), o que poderia ter trazido liquidez aos papéis adquiridos pelo Iprev. Rui Palmeira destacou que a negativa do Banco Central evidencia a falta de segurança nas aplicações. Ele afirmou que fundos de pensão e bancos públicos que adquiriram títulos do Banco Master estão em uma situação delicada.

A ata da reunião do Comitê de Investimentos do Iprev, realizada em novembro do ano passado, revela que as aplicações foram discutidas com a participação de diretores e consultores. Diante da repercussão negativa, o presidente do Iprev, Ronnie Reyner, e outros servidores comissionados foram exonerados. No entanto, aliados do prefeito João Henrique Caldas (PL) afirmam que a exoneração faz parte de um “realinhamento da base de apoio”.

Agora, o Ministério Público avaliará se há indícios suficientes para instaurar um inquérito civil ou procedimento investigatório preliminar sobre as aplicações do Iprev.

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