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Governo dos EUA coleta DNA de 2.000 cidadãos para vigilância policial

Relatório aponta que mais de 800 cidadãos não enfrentaram acusações após coleta de ADN em postos de controle, gerando preocupações sobre abusos de poder

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Retenção policial em Nova York, em 21 de setembro (Foto: Reprodução)
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  • Um relatório da Universidade de Georgetown revela que cerca de dois mil cidadãos americanos foram submetidos a testes de DNA em postos de controle de imigração nos últimos quatro anos.
  • Mais de oitocentos desses indivíduos não enfrentaram acusações criminais, levantando preocupações sobre abusos de poder.
  • A pesquisa questiona a legalidade da coleta de DNA, que pode violar a Quarta Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
  • Os dados foram obtidos da Oficina de Aduanas e Proteção Fronteriza (CBP), que enviou informações genéticas para a base de dados do FBI.
  • A CBP argumenta que a coleta de DNA é uma prática rotineira, mas pesquisadores contestam essa afirmação e esperam evidências adicionais sobre abusos durante a administração de Donald Trump.

Um novo relatório da Universidade de Georgetown revela que cerca de 2.000 cidadãos americanos foram submetidos a testes de ADN em postos de controle de imigração nos últimos quatro anos. Desses, mais de 800 indivíduos não enfrentaram acusações criminais, levantando preocupações sobre possíveis abusos de poder por parte das autoridades.

A pesquisa, intitulada “Como o Governo dos Estados Unidos abusa de seus poderes de imigração para coletar ADN para vigilância policial futura?”, destaca que a coleta de material genético pode violar a Quarta Emenda da Constituição, que proíbe registros e apreensões irrazonáveis. Os dados foram obtidos a partir de registros da Oficina de Aduanas e Proteção Fronteriza (CBP), que enviou informações genéticas para a base de dados do FBI.

Os agentes de imigração têm permissão para coletar ADN de cidadãos detidos por crimes graves, mas o estudo sugere que a CBP ultrapassou seus limites. A pesquisa abrangeu o período de outubro de 2020 até dezembro de 2024, com a maioria das evidências relacionadas à administração de Joe Biden. Os autores do relatório consideram as justificativas da CBP para a coleta de ADN como “legalmente questionáveis”.

Implicações da Coleta de ADN

A CBP argumenta que a coleta de ADN é uma prática rotineira, semelhante à coleta de impressões digitais. No entanto, os pesquisadores contestam essa afirmação, considerando-a sem fundamento. Além disso, a universidade antecipa que dados adicionais sobre a coleta de ADN durante o segundo mandato de Donald Trump revelarão um padrão ainda mais abrangente de abusos.

Recentemente, a administração de Trump propôs um plano para ampliar a vigilância sobre os antecedentes de milhões de imigrantes, exigindo que estrangeiros forneçam dados de suas redes sociais durante processos de imigração. Essa proposta está em fase de consulta pública e pode ser contestada até 16 de outubro.

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