- Uma pesquisa do Datafolha, encomendada pelo Movimento Pessoas à Frente, mostra que 89% dos brasileiros apoiam a criação de uma Política Nacional de Lideranças.
- O levantamento, realizado entre 9 e 12 de junho, indica que a população confia mais no Estado se os líderes públicos forem selecionados por processos rigorosos.
- Oito em cada dez entrevistados acreditam que gestores qualificados podem melhorar a qualidade de vida e defendem a avaliação das lideranças com base no desempenho.
- A proposta inclui a criação de um Sistema Nacional de Lideranças, com procedimentos de pré-seleção e gestão de desempenho, e foi entregue ao deputado federal Pedro Paulo.
- A pesquisa revela que 80% dos entrevistados são favoráveis à reserva de vagas para mulheres e pessoas negras em cargos de liderança, destacando a necessidade de aumentar a transparência na gestão pública.
Uma pesquisa recente do Datafolha, encomendada pelo Movimento Pessoas à Frente, revela que 89% dos brasileiros apoiam a criação de uma Política Nacional de Lideranças. O levantamento, realizado entre 9 e 12 de junho, indica que a população confia mais no Estado se os líderes públicos forem selecionados por processos mais rigorosos.
O estudo destaca que 82% dos entrevistados acreditam que gestores qualificados podem melhorar a qualidade de vida da população. Além disso, 92% defendem que as lideranças devem ser avaliadas com base em seu desempenho. A proposta de Política Nacional de Lideranças foi entregue ao deputado federal Pedro Paulo, coordenador do grupo de trabalho sobre reforma administrativa na Câmara.
Atualmente, cerca de 35 mil pessoas ocupam cargos comissionados no governo federal, muitos deles em funções de chefia. A proposta sugere a criação de um Sistema Nacional de Lideranças, que incluiria procedimentos de pré-seleção e gestão de desempenho. 59% dos brasileiros consideram a formação e a experiência na área de atuação do gestor como fatores essenciais.
A pesquisa também revela que 80% dos entrevistados são favoráveis à reserva de vagas para mulheres e pessoas negras em cargos de liderança. Apesar de um decreto recente que reserva 30% dos cargos comissionados para pessoas negras, o Brasil ainda apresenta uma baixa representatividade, com apenas 18,6% de mulheres em posições de liderança.
A proposta visa aumentar a transparência na gestão pública, com a criação de um portal nacional que divulgue informações sobre os líderes e os processos de seleção. 74% dos entrevistados acreditam que a profissionalização do serviço público combate a corrupção e melhora a qualidade dos serviços prestados. A pesquisa foi realizada em 136 municípios e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.