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Jovem encapuzado provoca violência inspirada em fóruns ‘incels’ no CCH Sur

Estudante expressou ideais violentos em redes sociais antes de atacar e ferir outro trabalhador; segurança na UNAM será reforçada.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Homem aparece em uma fotografia compartilhada em suas redes sociais (Foto: Reprodução)
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  • Um aluno foi assassinado na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) por um colega.
  • O agressor, de dezenove anos, expressou ideias extremistas em redes sociais.
  • O ataque, que deixou um trabalhador ferido, gerou luto na comunidade acadêmica.
  • O agressor se feriu ao tentar escapar, pulando de um prédio, e está sob investigação da Fiscalía da capital.
  • Especialistas alertam para o aumento de problemas de saúde mental entre jovens, agravados pela pandemia.

Um aluno de 16 anos foi assassinado na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) por um colega de 19 anos, Lex Ashton, que havia expressado ideias extremistas em redes sociais. O ataque, que deixou um trabalhador ferido, gerou luto na comunidade acadêmica.

Ashton, que entrou no campus encapuzado e armado com um faca, deixou uma série de postagens nas redes sociais, onde se descrevia como um jovem solitário e ressentido. Horas antes do crime, ele publicou imagens de si mesmo com uma máscara de caveira e uma vestimenta que incluía a palavra “bloodbath”, que significa “banho de sangue”. O agressor se feriu ao tentar escapar, pulando de um prédio, e agora está sob investigação da Fiscalia da capital.

O ataque remete a padrões de tiroteios escolares nos Estados Unidos, onde muitos agressores também se sentem marginalizados e recorrem à violência. Especialistas apontam que a adolescência é um período crítico de busca por identidade, e a falta de apoio familiar ou escolar pode levar jovens a se unirem a grupos que reforçam comportamentos negativos.

Carlos Contreras, sociólogo da Universidade Autónoma Metropolitana, destaca que a pandemia agravou problemas de saúde mental entre os jovens. Ele alerta que, embora se discuta mais sobre depressão e ansiedade, poucos recebem atendimento profissional. A UNAM, por meio de seu reitor, Leonardo Lomelí, afirmou que a universidade intensificará esforços para garantir a segurança nos campi e prevenir futuras tragédias.

A violência nas escolas no México, embora menos frequente que em outros países, apresenta casos preocupantes. Em 2017, um estudante em Monterrey disparou contra colegas e, em 2020, outro adolescente em Torreón matou uma professora. O impacto emocional desses eventos é profundo, afetando não apenas as vítimas diretas, mas toda a comunidade escolar.

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