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Juiz condena integrantes do PCC e ex-vereador por fraudes a até 32 anos de prisão

Gabriel dos Santos e Vagner Latrell foram condenados por corrupção e fraude em licitações, com penas que somam mais de 60 anos de prisão.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pagodeiro Vagner Borges Dias, conhecido como 'Latrell Brito', é apontado como o 'cabeça' do esquema do PCC em órgãos públicos (Foto: Reprodução)
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  • A Justiça de Arujá condenou Gabriel dos Santos, ex-presidente da Câmara, a 28 anos, 7 meses e 18 dias de prisão por corrupção e fraude em licitações.
  • Vagner Latrell, conhecido como ‘pagodeiro do PCC’, recebeu pena de 32 anos e 10 meses.
  • O juiz Guilherme Lopes Alves Pereira destacou a organização criminosa e a cumplicidade entre os réus, evidenciada por conversas de WhatsApp.
  • Gabriel dos Santos autorizou a prorrogação indevida de contratos e recebeu R$ 20 mil em propinas, enquanto Vagner e seus cúmplices fabricaram orçamentos falsos.
  • Um novo mandado de prisão foi decretado para Vagner Latrell, devido à sua periculosidade e ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Justiça de Arujá condenou o ex-presidente da Câmara, Gabriel dos Santos, a 28 anos, 7 meses e 18 dias de prisão por corrupção e fraude em licitações. O também condenado Vagner Latrell, conhecido como ‘pagodeiro do PCC’, recebeu 32 anos e 10 meses de pena. Ambos já eram investigados por um esquema de corrupção na cidade.

Na sentença de cem páginas, o juiz Guilherme Lopes Alves Pereira detalhou um conluio entre os réus, que envolvia pagamentos de propina e manipulação de processos licitatórios. O esquema operou entre outubro de 2020 e outubro de 2021, com a participação de outros envolvidos, incluindo o servidor Jesus Cristian Ermendel dos Reis, que facilitou as fraudes.

Gabriel dos Santos, enquanto presidente da Câmara, autorizou a prorrogação indevida de contratos, dando aparência de legalidade às fraudes. A sentença revela que ele recebeu R$ 20 mil em propinas, enquanto Vagner e seus cúmplices fabricavam orçamentos falsos para garantir a vantagem em licitações.

Detalhes do Esquema

Conversas de WhatsApp entre os réus evidenciam uma relação de cumplicidade. O juiz afirmou que a defesa de Gabriel, que alegou apenas ter realizado atos formais, foi refutada pelas provas apresentadas. As mensagens mostram um pacto corrupto, com Vagner solicitando que Gabriel “salvasse” notas fiscais.

O juiz também decretou um novo mandado de prisão para Vagner Latrell, considerando sua periculosidade e ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A sentença ressalta que sua liberdade representa um risco à ordem pública, dada sua capacidade de coação e de continuar a delinquir.

Consequências e Impacto

A gravidade dos crimes, especialmente em uma cidade pequena como Arujá, gera um impacto significativo na segurança da comunidade. O juiz enfatizou que a conduta dos réus não apenas desrespeita a lei, mas também abala a confiança da população nas instituições. As fraudes perpetradas comprometem o orçamento destinado aos serviços públicos, afetando diretamente a qualidade de vida dos cidadãos.

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