- A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou seu 80º período de sessões com tensões entre os Estados Unidos e a organização.
- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso de 55 minutos criticando a ONU, mas surpreendeu ao afirmar apoio à entidade em reuniões bilaterais.
- O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou que os princípios da organização estão “sob assédio”.
- O presidente da França, Emmanuel Macron, elogiou a ONU e alertou sobre os riscos de divisões geopolíticas, afirmando que os críticos mais severos buscam mudar as regras do jogo.
- Após o discurso, Trump declarou estar “100%” com a ONU e disposto a colaborar em prol da paz, especialmente em relação à situação na Ucrânia.
A Assembleia Geral da ONU iniciou seu 80º período de sessões em meio a tensões entre os Estados Unidos e a organização. O presidente americano, Donald Trump, fez um discurso de 55 minutos, no qual criticou os princípios da ONU, mas surpreendeu ao afirmar apoio total à entidade em reuniões bilaterais.
Durante sua fala, Trump atacou os objetivos de cooperação e desenvolvimento da ONU, sugerindo que a organização não está à altura de seu potencial. António Guterres, secretário-geral da ONU, afirmou que os princípios da organização estão “sob assédio”. Em contraste, o presidente francês, Emmanuel Macron, elogiou a história da ONU e alertou sobre os riscos de divisões geopolíticas, afirmando que “os críticos mais severos são aqueles que querem mudar as regras do jogo”.
Após seu discurso, Trump teve encontros bilaterais, onde declarou estar “100%” com a ONU e disposto a colaborar em prol da paz. Essa mudança de tom foi notável, especialmente em relação à situação na Ucrânia, onde Trump agora acredita que o país pode recuperar todo o território ocupado pela Rússia.
Reações ao discurso de Trump foram variadas. Enquanto alguns delegados aplaudiram de forma moderada, muitos cidadãos americanos expressaram indignação nas redes sociais, considerando suas palavras “humilhantes”. O discurso também gerou reações internacionais, como a do prefeito de Londres, Sadiq Khan, que respondeu às acusações de Trump com ironia.
A ONU, que já enfrentou cortes orçamentários significativos, se preparou para o discurso de Trump, ciente de que sua retórica contra o multilateralismo tem impactado a organização. A administração americana já havia se retirado de vários acordos internacionais, aumentando as especulações sobre o futuro da ONU e sua sede.
