- O pastor Silas Malafaia protocolou um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) em 23 de setembro para a devolução de seu passaporte, apreendido em agosto.
- O passaporte foi confiscado após sua volta de Portugal, em meio a uma investigação sobre coação de autoridades relacionada a Jair Bolsonaro.
- Malafaia já havia solicitado a devolução do passaporte em duas ocasiões anteriores, mas ambas foram negadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
- O pastor planeja viajar para os Estados Unidos no próximo fim de semana para um casamento e participar de uma conferência em Boston nos dias 28, 29 e 30 de novembro.
- Ele argumenta que não há justificativa legal para a retenção do passaporte e questiona a continuidade da investigação em instâncias superiores.
O pastor Silas Malafaia protocolou um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (23) para a devolução de seu passaporte, que foi apreendido em agosto. O documento foi confiscado ao retornar de uma viagem a Portugal, em meio a uma investigação sobre coação de autoridades no inquérito que envolve Jair Bolsonaro.
Malafaia já havia solicitado a devolução do passaporte em 23 de agosto e 17 de setembro, mas ambas as solicitações foram negadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que argumentou que o pastor ainda é alvo de investigação. Em sua defesa, Malafaia afirmou que não há base legal para a retenção do passaporte e questionou a continuidade da investigação em instâncias superiores.
O pastor planejava viajar para os Estados Unidos no próximo fim de semana para o casamento da filha de um pastor e participar de uma conferência em Boston nos dias 28, 29 e 30 de novembro. A situação se complica ainda mais com a recente denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Bolsonaro e o ex-apresentador Paulo Figueiredo, também envolvidos no mesmo inquérito.
Malafaia, em declarações à imprensa, enfatizou a falta de justificativa para a retenção de seu passaporte e a necessidade de que a investigação ocorra em primeira instância. A expectativa é que o STF se pronuncie novamente sobre o pedido, enquanto o pastor aguarda a possibilidade de realizar suas viagens programadas.