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Ministério Público realiza operação na Câmara de Guarujá contra fraudes administrativas

Gaeco investiga irregularidades em licitações de aluguel de veículos na Câmara de Guarujá, com foco no vereador Juninho Eroso.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Fachada da Câmara Municipal de Guarujá, onde operação cumpriu mandados de busca (Foto: Reprodução)
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  • O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu oito mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Guarujá nesta quarta-feira, 24 de setembro.
  • A operação investiga fraudes em licitações de aluguel de veículos, envolvendo o vereador Juninho Eroso.
  • As diligências ocorreram na sede da Câmara e em outros locais em Guarujá, São Paulo e São Bernardo do Campo, onde uma das empresas investigadas está situada.
  • O Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) e a Polícia Civil participam da operação, que já havia identificado irregularidades em contratos superfaturados.
  • Esta é a segunda operação em menos de um ano relacionada a fraudes na Câmara, após uma ação anterior que resultou em 26 mandados de busca e apreensão.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público cumpriu nesta quarta-feira (24) oito mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Guarujá, em uma nova investigação sobre fraudes em licitações de aluguel de veículos. Esta é a segunda operação em menos de um ano que envolve a Casa Legislativa.

As diligências ocorreram não apenas na sede da Câmara, mas também em outros locais em Guarujá, além de São Paulo e São Bernardo do Campo, onde uma das empresas investigadas está localizada. O Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) e a Polícia Civil também estão envolvidos na operação. Veículos alugados que estavam no estacionamento da Câmara foram submetidos a perícia.

A assessoria de imprensa da Câmara informou que não possui detalhes sobre a investigação, que tramita sob sigilo, mas destacou que o contrato de locação de veículos está pendente de julgamento no TCE. A nota afirma que o processo licitatório foi conduzido de acordo com a legislação vigente.

Irregularidades Apontadas

As investigações começaram em 2024, após uma representação que denunciou um suposto conluio entre empresas durante a licitação de aluguel de veículos oficiais. O TCE-SP já havia realizado diligências e constatado irregularidades. Segundo o Gaeco, as empresas participantes da licitação pertenciam a um mesmo grupo econômico, o que configuraria uma fraude à concorrência.

Além disso, a Promotoria revelou que contratos superfaturados foram assinados, e o esquema envolveria o então presidente da Câmara, vereador Juninho Eroso (PP). Até o fechamento desta matéria, o vereador não havia respondido às tentativas de contato.

No ano passado, o Gaeco já havia realizado uma operação semelhante, cumprindo 26 mandados de busca e apreensão em investigações sobre fraudes em licitações na Câmara e na Prefeitura de Guarujá. A operação, chamada de Hereditas, revelou indícios de irregularidades e pagamento de propina a agentes públicos.

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