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Argentina se mobiliza após feminicídio triplo ligado ao narcotráfico

Quatro suspeitos, ligados a uma banda de narcotráfico, foram detidos após o desaparecimento de três jovens em Buenos Aires.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ficha de busca de vítimas no município de La Matanza (Foto: Reprodução)
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  • Os corpos de três jovens foram encontrados esquartejados em um jardim na periferia de Buenos Aires, após o desaparecimento delas na última sexta-feira.
  • As vítimas, que saíram para uma festa, tinham entre 15 e 20 anos. A polícia localizou os corpos cinco dias depois, com a ajuda de sinalizações dos celulares.
  • Quatro suspeitos, dois homens e duas mulheres, foram detidos e estão ligados a uma banda de narcotráfico. O crime foi considerado premeditado.
  • Protestos ocorreram em várias cidades argentinas, com manifestantes exigindo justiça e destacando o aumento da violência de gênero, com uma mulher assassinada a cada 35 horas.
  • O governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, afirmou que o crime está relacionado a um grupo internacional de narcotráfico e ressaltou a urgência de ações contra a violência de gênero.

Os corpos de três jovens, Brenda del Castillo, Morena Verdi e Lara Gutiérrez, foram encontrados esquartejados em um jardim na periferia de Buenos Aires, após o desaparecimento das garotas na última sexta-feira. As vítimas, com idades entre 15 e 20 anos, saíram de casa para uma festa que se revelou uma armadilha mortal. A polícia localizou os corpos cinco dias depois, com a última sinalização dos celulares das jovens ajudando na investigação.

Quatro suspeitos foram detidos, incluindo dois homens e duas mulheres, todos ligados a uma banda de narcotráfico. O ministro de Segurança da província de Buenos Aires, Javier Alonso, afirmou que o crime foi premeditado e que a banda opera em uma área de vulnerabilidade social. Os detidos foram encontrados no local do crime, onde havia vestígios de sangue e produtos de limpeza.

Protestos e Mobilização

A brutalidade do caso gerou uma onda de protestos em várias cidades argentinas, como Mar del Plata, Córdoba e Rosário. Os manifestantes exigem justiça e destacam o alarmante aumento da violência de gênero, com uma mulher assassinada a cada 35 horas no país. Organizações feministas convocaram uma marcha nacional sob o lema “Nem Uma Menos”, que visa combater os feminicídios.

O governador da província, Axel Kicillof, ressaltou que o crime está vinculado a um grupo internacional de narcotráfico, enfatizando que a violência de gênero é uma questão que transcende fronteiras. A indignação popular reflete a urgência de ações efetivas para enfrentar essa realidade alarmante na Argentina.

Familiares das vítimas, acompanhados por vizinhos, marcharam em busca de justiça, clamando por respostas e responsabilização dos envolvidos. A sociedade argentina se mobiliza, unida contra a impunidade e a crescente violência que afeta as mulheres.

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