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Operação investiga juízes suspeitos de vender sentenças judiciais

Três juízes foram afastados e enfrentam investigações por corrupção e lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras suspeitas sendo analisadas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Tribunal de Justiça do Maranhão (Foto: Reprodução)
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  • A Polícia Federal deflagrou a Operação 18 Minutos para investigar um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Maranhão.
  • Três juízes, incluindo Alice de Souza Rocha e Cristiano Simas de Sousa, foram afastados e enfrentam acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
  • As investigações indicam que os juízes estavam envolvidos na mercancia de decisões judiciais, em conluio com políticos e advogados.
  • A PF identificou movimentações financeiras suspeitas, como 55 depósitos não identificados na conta de Alice, totalizando R$ 235 mil.
  • Todos os envolvidos negam as acusações e afirmam que as interpretações da PF são distorcidas.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação 18 Minutos, que investiga um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Maranhão. Entre os alvos estão três juízes, incluindo Alice de Souza Rocha e Cristiano Simas de Sousa, que enfrentam acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

As investigações revelaram que Alice e Cristiano, junto a quatro desembargadores, estariam envolvidos em uma verdadeira “mercancia de decisões judiciais”, em conluio com políticos e advogados. O juiz aposentado Sidney Cardoso Ramos também é mencionado, embora não tenha sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele é alvo de um procedimento administrativo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Os magistrados foram afastados de suas funções por um ano, com possibilidade de prorrogação. As medidas incluem proibição de acesso ao tribunal, contato com outros investigados e busca e apreensão em suas residências. A PF identificou movimentações financeiras suspeitas, como 55 depósitos não identificados na conta de Alice, totalizando R$ 235 mil. Além disso, a PF aponta que R$ 1,2 milhão do patrimônio de Alice não possui lastro.

Cristiano, com mais de 21 anos de carreira, criticou as medidas cautelares, alegando falta de proporcionalidade. Sidney, por sua vez, justificou um depósito de R$ 5 mil como proveniente da venda de um quadriciclo. Todos os envolvidos negam as acusações e afirmam que as interpretações da PF são distorcidas.

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