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Palestina busca reconhecimento internacional para garantir seu direito à existência

França, Reino Unido e Canadá reconhecem a Palestina, enquanto líderes debatem a questão na Assembleia Geral da ONU.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • França, Reino Unido e Canadá reconheceram formalmente o Estado da Palestina antes da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou em 23 de setembro.
  • Outros países, como Portugal, Luxemburgo e Mônaco, também se juntaram a esse reconhecimento.
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a criação de um Estado palestino, enquanto o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou essa decisão, alegando que premiaria o Hamas.
  • A Palestina é atualmente um “Estado observador não membro” da ONU, com mais de 150 dos 193 membros reconhecendo-a oficialmente.
  • O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, participou de uma reunião virtual, pedindo apoio internacional para se tornar um membro pleno da ONU.

Reconhecimento da Palestina na ONU

Aliados históricos de Israel, como França, Reino Unido e Canadá, formalizaram o reconhecimento do Estado da Palestina, coincidentemente às vésperas da Assembleia Geral da ONU, que teve início em 23 de setembro. Essa decisão foi acompanhada por outros países, incluindo Portugal, Luxemburgo e Mônaco. O tema foi amplamente debatido, com discursos de líderes como Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.

Lula, em seu discurso, defendeu a criação de um Estado palestino, enquanto Trump argumentou que esse reconhecimento seria um prêmio ao Hamas, grupo que está em conflito com Israel desde outubro de 2023. O ex-presidente dos EUA criticou os países que apoiaram a Palestina, afirmando que isso incentivaria a continuidade do conflito.

Contexto do Conflito

O reconhecimento da Palestina enfrenta obstáculos significativos, principalmente devido à oposição dos Estados Unidos, que vetaram tentativas anteriores na ONU. Atualmente, a Palestina é considerada um “Estado observador não membro”, o que limita sua capacidade de ação na organização. Apesar disso, mais de 150 dos 193 membros da ONU reconhecem a Palestina oficialmente, com muitos defendendo a solução de dois Estados.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, não pôde comparecer à Assembleia Geral devido à negativa dos EUA em conceder visto. No entanto, ele participou de uma reunião virtual, onde pediu apoio internacional para que a Palestina se torne um membro pleno da ONU. Abbas também prometeu reformas e eleições após um cessar-fogo.

Reações e Implicações

A adesão de países tradicionalmente aliados de Israel ao reconhecimento da Palestina é vista como um marco político. O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a necessidade de preservar a possibilidade de uma solução de dois Estados, enquanto Lula enfatizou que a situação em Gaza é um genocídio. Ele criticou a matança indiscriminada de civis e a cumplicidade de países que apoiam Israel.

A situação na Palestina é complexa, com a divisão política entre Gaza e Cisjordânia complicando ainda mais o reconhecimento internacional. A Cisjordânia é governada pela Autoridade Palestina, enquanto Gaza está sob controle do Hamas. Essa fragmentação política e a ocupação israelense dificultam a administração do território e a viabilidade de um Estado palestino.

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