- A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, apresentada em 2021 pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
- A PEC visava proteger parlamentares de ações judiciais e surgiu após a prisão de Daniel Silveira, ex-aliado de Jair Bolsonaro.
- Celso Sabino, que se aproxima do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pode deixar o cargo em breve, apesar da orientação do União Brasil para que seus membros se afastem da Esplanada.
- Sabino, que pretende se candidatar ao Senado em 2026 com apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), pode entregar sua posição ainda esta semana.
- A rejeição da PEC indica mudanças nas dinâmicas políticas do Senado, especialmente com a nova aliança de Sabino.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, apresentada em 2021 pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, foi rejeitada nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta surgiu após a prisão de Daniel Silveira, ex-aliado de Jair Bolsonaro, e visava proteger parlamentares de ações judiciais.
Sabino, que já foi um importante nome do PSDB, tem se aproximado do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar da determinação do União Brasil para que seus membros se afastem da Esplanada, ele reluta em deixar o cargo. O político, que pretende se candidatar ao Senado em 2026 com apoio do PT, pode entregar sua posição ainda esta semana.
A rejeição da PEC representa um desdobramento significativo nas tensões políticas. Sabino, que já teve conflitos internos no PSDB, foi visto como um dos principais articuladores para que a legenda se alinhasse ao governo Bolsonaro. Sua decisão de assumir a liderança da Maioria em 2021 foi um ponto de ruptura com o partido, levando a um processo de expulsão que não se concretizou devido à sua desfiliação.
A trajetória de Sabino reflete as mudanças no cenário político brasileiro, onde alianças e desavenças moldam o futuro de figuras influentes. A rejeição da PEC da Blindagem pode ser um indicativo das novas dinâmicas que se estabelecem no Senado, especialmente com a aproximação de Sabino ao governo atual.