- Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, foi assassinado em Praia Grande no dia 15 de outubro em um ataque a tiros de fuzil.
- Ele era conhecido por seu trabalho contra o Primeiro Comando da Capital (PCC).
- Cleberson Paulo dos Santos, conhecido como “Nego Mimo”, foi morto pela Polícia Militar em 23 de outubro após troca de tiros.
- Cleberson era suspeito de planejar o atentado contra Fontes e estava foragido da Justiça.
- A investigação sobre o crime continua, com três pessoas já presas por envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz Fontes.
Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, foi assassinado em Praia Grande no dia 15 de outubro, em um ataque a tiros de fuzil. Ele era conhecido por sua atuação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação sobre o crime ganhou novos desdobramentos com a morte de Cleberson Paulo dos Santos, conhecido como “Nego Mimo”, em uma operação policial no dia 23 de outubro.
Cleberson, suspeito de planejar o atentado contra Fontes, foi localizado e morto pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar na zona leste de São Paulo. Ele estava foragido da Justiça e tinha um histórico criminal extenso, incluindo homicídio e organização criminosa. Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, Cleberson fazia parte do “Bonde dos 14”, um grupo ligado ao PCC que já havia ameaçado Fontes.
O ex-delegado, que também atuava como secretário de Administração de Praia Grande, foi alvejado por homens encapuzados enquanto deixava a Prefeitura. Cleberson foi apontado como um dos mentores de um plano para assassinar Ruy Fontes em 2019, quando ele chefiava a Polícia Civil. Durante a abordagem policial, Cleberson reagiu e foi atingido em um confronto, não resistindo aos ferimentos.
A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz Fontes. A investigação continua em busca de mais esclarecimentos sobre o crime e suas conexões com o PCC.