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Portugal flexibiliza reagrupamento familiar para aprovar medidas contra imigração

Governo de Portugal debate nova proposta de reagrupamento familiar no Parlamento, após veto do presidente e críticas à versão anterior.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Imigrantes protestam em frente ao Parlamento contra medidas restritivas do governo (Foto: Reprodução)
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  • O governo de Portugal apresentou uma nova versão do pacote anti-imigração após veto do presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
  • O Tribunal Constitucional apontou violações de direitos fundamentais na proposta original, que previa reagrupamento familiar em dois anos.
  • A nova proposta reduz o prazo para um ano, permitindo que imigrantes casados solicitem reagrupamento familiar nesse período.
  • Exceções permitem que o reagrupamento seja solicitado imediatamente se houver responsabilidade sobre crianças ou pessoas necessitadas de cuidados.
  • O pacote será debatido e votado novamente no Parlamento no próximo mês, com expectativa de resistência devido ao impacto nas famílias imigrantes.

Após o veto do presidente Marcelo Rebelo de Sousa ao pacote anti-imigração, o governo de Portugal apresentou uma nova versão da proposta. O Tribunal Constitucional havia apontado violações de direitos fundamentais no projeto original, que estabelecia um prazo de dois anos para o reagrupamento familiar de imigrantes.

A nova proposta reduz esse prazo para um ano, permitindo que imigrantes casados solicitem o reagrupamento familiar após esse período. Contudo, há exceções: se uma das partes do casal comprovar que possui responsabilidade sobre crianças ou pessoas necessitadas de cuidados, o reagrupamento pode ser solicitado imediatamente, sem a necessidade de aguardar o prazo.

Essas mudanças visam amenizar as restrições que, segundo críticos, poderiam separar famílias e violar direitos fundamentais. Atualmente, um brasileiro pode solicitar o reagrupamento familiar sem um prazo definido, o que torna a nova proposta uma limitação em relação à situação atual. A reunião familiar é um recurso importante para muitos brasileiros que residem em Portugal, seja para trabalho ou estudo.

Debate no Parlamento

O pacote, que altera a Lei dos Estrangeiros, será debatido e votado novamente no Parlamento no próximo mês. Na primeira votação, a proposta foi aprovada com o apoio da Aliança Democrática, coalizão de centro-direita, e do partido de ultradireita Chega. A expectativa é que a nova versão enfrente resistência semelhante, considerando o impacto nas famílias imigrantes.

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