- O presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, pediu para depor espontaneamente à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre descontos ilegais nas mensalidades de aposentados.
- A Conafer já está sob investigação da Polícia Federal devido a esses descontos, que aumentaram em 790 vezes nos últimos seis anos, totalizando R$ 688 milhões.
- A defesa de Lopes apresentou uma petição à CPI para esclarecer os descontos e agendar seu depoimento, antecipando sua participação, apesar de já haver requerimentos para sua convocação.
- O advogado André Hespanhol afirmou que a Conafer “não é uma instituição de fachada” e destacou a assistência técnica da entidade no melhoramento genético bovino.
- O aumento no número de aposentados associados à Conafer entre 2019 e 2024 chamou a atenção das autoridades, levando à investigação sobre a legalidade das práticas de desconto.
BRASÍLIA – O presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, solicitou à CPI do INSS um depoimento espontâneo sobre os descontos ilegais nas mensalidades de aposentados. A Conafer, que já está sob investigação da Polícia Federal, registrou um aumento de 790 vezes nos descontos em seis anos, totalizando R$ 688 milhões.
A defesa de Lopes apresentou uma petição à CPI, buscando esclarecer os descontos e agendar uma data para seu depoimento. Embora já houvesse requerimentos para sua convocação, a iniciativa de Lopes visa antecipar sua participação. Na petição, o advogado André Hespanhol defende que a Conafer “não é uma instituição de fachada” e destaca a assistência técnica especializada da entidade no melhoramento genético bovino, com resultados significativos.
O crescimento do número de aposentados associados à Conafer chamou a atenção das autoridades. Entre 2019 e 2024, os descontos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS aumentaram drasticamente, levando à investigação sobre a legalidade dessas práticas. Lopes, que tem origem indígena, também é sócio de uma empresa de melhoramento genético de gado e proprietário de um quiosque de artesanato indígena no Aeroporto de Brasília.