- O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, enfrenta processos judiciais envolvendo sua família, com acusações de malversação e tráfico de influências.
- Durante uma coletiva em Nova York, ele defendeu a inocência de sua mulher e seu irmão, criticando a interpretação do juiz responsável.
- Sánchez afirmou que a verdade prevalecerá e que os familiares serão absolvidos, enquanto o juiz indicou que o caso pode ir a júri popular.
- O presidente também expressou apoio à ministra de Igualdade, Ana Redondo, após críticas sobre o funcionamento das pulseras antimaltrato, classificando as acusações como um “grande bulo da direita”.
- Ele ressaltou que a proteção às vítimas de violência foi mantida e respondeu a questionamentos do líder da oposição, afirmando que a decisão sobre sua permanência no cargo cabe ao eleitorado.
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, enfrenta processos judiciais que envolvem sua família, incluindo sua mulher e seu irmão, acusados de malversação e tráfico de influências. Durante uma coletiva em Nova York, o presidente defendeu a inocência dos familiares e criticou a interpretação do juiz responsável pelos casos.
Sánchez afirmou que “a verdade acabará se impondo” e que tanto sua mulher quanto seu irmão serão absolvidos. Ele se mostrou cauteloso ao abordar as acusações, evitando um confronto direto com o sistema judiciário. O juiz Juan Carlos Peinado indicou que o caso contra seu irmão pode ser levado a um júri popular, enquanto a Audência de Badajoz confirmou que o irmão de Sánchez irá a julgamento.
Apoio à Ministra
Além de lidar com as questões familiares, Sánchez expressou apoio à ministra de Igualdade, Ana Redondo, após ela ser reprovada no Congresso devido a críticas sobre o funcionamento das pulseras antimaltrato. O presidente classificou as acusações como um “grande bulo da direita” e garantiu que o sistema de monitoramento está funcionando melhor do que antes, essencial para a proteção de mulheres vítimas de violência.
Ele destacou que, apesar de algumas falhas na migração, a proteção às vítimas foi mantida em todos os momentos. “Não vou permitir lições de quem nega a violência machista”, afirmou Sánchez, reiterando seu respaldo à ministra e sua determinação em enfrentar as críticas.
O presidente também respondeu a comentários do líder da oposição, Alberto Núñez Feijóo, que questionou sua capacidade de continuar como deputado. Sánchez lembrou que a decisão sobre sua permanência no cargo cabe ao eleitorado, não a insultos.