- A defesa do pastor Silas Malafaia pediu acesso integral ao inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga sua suposta coação de autoridades para interferir no julgamento de Jair Bolsonaro.
- O inquérito também envolve o deputado federal Eduardo Bolsonaro e apura a atuação do parlamentar nos Estados Unidos.
- A Polícia Federal (PF) apreendeu o passaporte de Malafaia a pedido do ministro Alexandre de Moraes e apresentou mensagens que indicam sua participação em uma campanha para anistia em troca da suspensão de tarifas dos Estados Unidos.
- As mensagens mostram Malafaia orientando Bolsonaro a condicionar a suspensão das tarifas à concessão de anistia a pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
- A Procuradoria-Geral da República classificou Malafaia como “orientador e auxiliar” nas ações de coação promovidas por Jair e Eduardo Bolsonaro.
A defesa do pastor Silas Malafaia solicitou, nesta quarta-feira, 24, acesso integral ao inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga sua suposta coação de autoridades para interferir no julgamento de Jair Bolsonaro. O advogado de Malafaia argumenta que essa medida é essencial para garantir o pleno exercício do Direito de Defesa.
O inquérito, que também envolve o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é um desdobramento de ações que buscam apurar a atuação do parlamentar nos Estados Unidos. Recentemente, a Polícia Federal (PF) apreendeu o passaporte de Malafaia a pedido do ministro Alexandre de Moraes. A PF apresentou mensagens que indicam a participação do pastor em uma campanha para anistia em troca da suspensão de tarifas impostas pelos EUA.
As mensagens reveladas pela PF mostram Malafaia orientando Bolsonaro a condicionar a suspensão das tarifas à concessão de anistia a pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em um dos textos, o pastor menciona que “a próxima retaliação vai ser contra ministros do STF e suas famílias”, sugerindo uma escalada nas tensões políticas. Além disso, ele propõe a gravação de vídeos para “viralizar” a narrativa em favor da anistia.
A Procuradoria-Geral da República classificou Malafaia como “orientador e auxiliar” nas ações de coação promovidas por Jair e Eduardo Bolsonaro, destacando o objetivo de interferir no andamento do inquérito. A situação continua a se desenrolar, com desdobramentos que podem impactar o cenário político brasileiro.