- O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por sua participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.
- O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou o julgamento de um segundo núcleo da trama golpista para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro.
- Este novo núcleo inclui sete réus acusados de desinformação, entre eles ex-integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e um major do Ministério da Saúde.
- A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação dos réus, alegando que todos contribuíram para ações contra as instituições democráticas.
- Os réus negam as acusações, que incluem a produção e disseminação de notícias falsas e manipulação de dados sobre fraudes eleitorais.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por sua participação no núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022, que envolveu desinformação e ataques às instituições democráticas. Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para outubro o julgamento de um segundo núcleo da trama golpista, que inclui sete réus acusados de desinformação.
Julgamento Agendado
O presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, marcou os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro para o julgamento. Este será o segundo núcleo a ser analisado pelo Supremo, após a condenação dos integrantes do núcleo central, incluindo Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes é o responsável pelos processos relacionados à trama golpista.
Réus e Acusações
Os réus deste novo núcleo incluem Ailton Barros, Ângelo Martins Denicoli, Carlos César Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação de todos, alegando que cada um contribuiu ativamente para as ações contra as instituições democráticas.
Ações de Desinformação
A denúncia aponta que Giancarlo e Marcelo, ex-integrantes da Abin, estavam envolvidos na produção e disseminação de notícias falsas. Giancarlo, por exemplo, repassava informações sobre perfis ligados à esquerda para ataques virtuais. O major Ângelo Denicoli é acusado de manipular dados sobre fraudes eleitorais para influenciar a opinião pública.
Além disso, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida teria difundido material falso sobre fraudes nas eleições, enquanto o coronel Reginaldo Vieira de Abreu tentou interferir em relatórios das Forças Armadas sobre o sistema de votação. Os réus negam as acusações e defendem sua inocência.