- O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram sua saída do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um ato realizado no dia dois de setembro.
- A decisão inclui a exigência de renúncia imediata de todos os membros que ocupam cargos federais.
- O União Brasil controla três pastas: Turismo, Comunicações e Integração Regional, enquanto o PP tem a pasta de Esporte.
- A oposição comemorou a saída, considerando-a um avanço na luta contra a corrupção e o autoritarismo.
- A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, respeitou a decisão, mas destacou que quem permanecer no governo deve estar alinhado com as pautas de Lula.
BRASÍLIA – O União Brasil e o Progressistas (PP) oficializaram, nesta terça-feira, 2, sua saída do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi comunicada em um ato que exigiu a renúncia imediata de todos os membros que ocupam cargos federais. A nova federação, chamada União Progressista, destacou que a medida é um gesto de clareza e coerência, alinhando-se às expectativas dos eleitores.
Os partidos já demonstravam insatisfação com o governo, e a relação vinha se deteriorando. A saída dos ministros é um ponto crítico, pois o União Brasil controla três pastas – Turismo, Comunicações e Integração Regional – enquanto o PP tem uma, a de Esporte. Há resistência entre os ministros em deixar os cargos, com especulações de que Celso Sabino, do União, pode pedir licença para preservar sua posição.
Reações e Consequências
A oposição celebrou a decisão, considerando-a um passo importante na luta contra a corrupção e o autoritarismo. O líder da oposição na Câmara, Zucco, expressou apoio à medida, afirmando que ela renova a esperança de um futuro mais justo e democrático. Por outro lado, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, respeitou a escolha dos partidos, mas ressaltou que quem permanecer no governo deve ter compromisso com as pautas defendidas por Lula.
A situação interna nos partidos é complexa, com alguns parlamentares desejando continuar na base do governo. O deputado Moses Rodrigues (União-CE) mencionou que a análise sobre a permanência na base será discutida entre os diretórios estaduais, especialmente em estados como o Ceará, onde há divisões de opinião.
A saída do União Brasil e do PP do governo Lula marca um novo capítulo na política brasileira, com possíveis desdobramentos nas eleições de 2026, conforme as negociações entre os partidos e a oposição se intensificam.