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Zanin será o responsável por julgar Moro no STF após conflitos na Lava Jato

Moro é acusado de calúnia após comentários sobre Gilmar Mendes em vídeo de festa junina. O julgamento ocorrerá entre os dias 3 e 10 de outubro.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Cristiano Zanin e Sergio Moro em um evento formal (Foto: Reprodução)
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  • A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgará o senador Sergio Moro (União-PR) por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes entre os dias 3 e 10 de outubro.
  • O caso será analisado no plenário virtual e é relatado pela ministra Cármen Lúcia.
  • As acusações surgiram após Moro fazer comentários irônicos em um vídeo de festa junina, insinuando que Mendes poderia ser subornado.
  • A Procuradoria-Geral da República afirma que Moro imputou falsamente a Mendes o crime de corrupção passiva.
  • Cármen Lúcia destacou que a alegação de que se tratava de uma brincadeira não justifica a ofensa.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar entre os dias 3 e 10 de outubro o senador Sergio Moro (União-PR) por suposta calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. O caso será analisado no plenário virtual e conta com a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

As acusações surgiram após um vídeo de uma festa junina, onde Moro fez comentários irônicos sobre Mendes. Em resposta a uma brincadeira de uma mulher sobre “subornar o velho”, Moro afirmou que se tratava de “fiança” para “comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. A Procuradoria-Geral da República argumenta que o senador imputou falsamente a Mendes o crime de corrupção passiva.

Contexto do Caso

Cármen Lúcia, ao votar pelo recebimento da denúncia, destacou que a alegação de que se tratava de uma brincadeira não é justificativa para ofensas. “Muito menos, por razões óbvias, pode servir de justificativa para o crime de calúnia”, afirmou a relatora. O advogado de Moro, Luiz Felipe Cunha, defendeu que o senador se retratou publicamente, reconhecendo a expressão como infeliz e contextualizando-a como uma piada em um ambiente descontraído.

O julgamento ocorre em um momento de tensão entre Moro e Mendes, que já se enfrentaram em diversas ocasiões, especialmente durante a operação Lava Jato. A relação entre eles é marcada por embates jurídicos e políticos, refletindo a polarização do cenário atual.

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