- O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, pediu mais apoio militar durante discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 24 de setembro de 2025.
- Ele criticou a ineficácia da ONU e destacou a necessidade urgente de armas para a defesa da Ucrânia na guerra com a Rússia.
- Zelenski alertou sobre a maior corrida armamentista da história e a rápida evolução das armas, que superam a capacidade de defesa de Kiev.
- O presidente também mencionou a situação na Moldávia, pedindo apoio financeiro e energético da União Europeia para proteger a soberania do país.
- Ele concluiu que um cessar-fogo imediato é essencial para conter a evolução das armas e criticou a falta de ação da ONU em crises internacionais.
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez um apelo urgente por mais apoio militar durante seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, nesta quarta-feira, 24. Ele criticou a ineficácia das instituições internacionais, especialmente a ONU, e enfatizou que a Ucrânia precisa de armas para garantir sua defesa em meio à guerra com a Rússia, que se intensificou desde 2022.
Zelenski destacou que o mundo enfrenta a maior corrida armamentista da história, alertando que as ameaças aumentam com o avanço da inteligência artificial. Ele responsabilizou Moscou por essa escalada e afirmou que as armas estão se desenvolvendo mais rapidamente do que a capacidade de defesa de Kiev. O presidente ucraniano também pediu um cessar-fogo imediato e a negociação para o retorno de crianças ucranianas que estão em território russo.
Em seu discurso, ele mencionou a situação na Moldávia, afirmando que o Kremlin ameaça a soberania do país, assim como faz com a Ucrânia. Zelenski pediu à União Europeia que ofereça apoio financeiro e energético à Moldávia, ressaltando que a Europa não pode se dar ao luxo de perder mais um aliado.
Zelenski criticou a falta de ação da ONU, questionando o que os cidadãos em meio a conflitos podem esperar de uma organização que, segundo ele, se limita a emitir declarações. Ele citou a situação na Faixa de Gaza e na Síria como exemplos de falhas na resposta internacional a crises. O líder ucraniano concluiu que interromper a guerra é a única forma de conter a evolução das armas, que se tornam cada vez mais sofisticadas e letais.