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Zelenski pede apoio militar e destaca a fragilidade do direito internacional na ONU

Zelenski ressalta a necessidade de apoio militar e critica a ineficácia do direito internacional na proteção da Ucrânia contra a Rússia.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, discursa na Assembleia-Geral da ONU em Nova York (Foto: Reprodução)
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  • O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que a segurança do país depende de força militar e que o direito internacional não é suficiente.
  • Zelenski destacou a necessidade de alianças fortes e apoio militar para enfrentar a Rússia, que controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a Crimeia.
  • A declaração de Zelenski ocorreu após Donald Trump mudar sua retórica, sugerindo que a Ucrânia pode recuperar territórios com o apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da Europa.
  • O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, contestou a afirmação de Trump, afirmando que é um erro acreditar na recuperação dos territórios perdidos.
  • Trump expressou impaciência com a guerra e indicou que a responsabilidade pela situação deve ser transferida para a Europa, sem anunciar apoio militar concreto.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, destacou em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, nesta quarta-feira (24), que a segurança de seu país depende de “força e armas”, afirmando que o direito internacional por si só não é suficiente. A declaração ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter mudado sua retórica sobre o conflito, sugerindo que a Ucrânia pode recuperar territórios perdidos com o apoio da OTAN e da Europa.

Zelenski, que se reuniu com Trump antes do discurso, enfatizou a necessidade de alianças fortes e de um suporte militar robusto para enfrentar a Rússia, que atualmente controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a península da Crimeia. O líder ucraniano criticou a ineficácia das instituições internacionais, mencionando que o mundo enfrenta a “corrida armamentista mais destrutiva da História”.

Reação do Kremlin

A resposta do Kremlin às declarações de Trump foi negativa. O porta-voz Dmitri Peskov afirmou que é um erro acreditar que a Ucrânia pode recuperar os territórios perdidos, comparando a Rússia a um “urso” e não a um “tigre de papel”. Peskov também minimizou a capacidade militar da Ucrânia, ressaltando que a visão de Zelenski contrasta com a realidade no campo de batalha.

Trump, por sua vez, expressou impaciência com a guerra, sugerindo que a Ucrânia deve agir enquanto a Rússia enfrenta problemas econômicos. Embora tenha feito declarações provocativas, como a de que os países da OTAN deveriam abater aeronaves russas, não anunciou apoio militar concreto. A mensagem de Trump foi interpretada como um sinal de que os EUA estão se distanciando do conflito, deixando a responsabilidade para a Europa.

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