- A pesquisa do Instituto Ipespe, divulgada em 25 de setembro, mostra que a aprovação do governo Lula atingiu 50%, superando a desaprovação de 48%.
- Essa é a primeira vez em 2023 que a aprovação ultrapassa a desaprovação, que anteriormente era 14 pontos percentuais maior.
- O levantamento foi realizado entre 19 e 22 de setembro, com 2.500 entrevistados em todo o Brasil.
- A mudança na percepção do eleitorado coincide com a resposta do governo ao tarifaço de Donald Trump sobre produtos brasileiros.
- A pesquisa também revelou que a aprovação da Câmara dos Deputados é de 18%, enquanto o Senado tem 26% de aprovação e o Supremo Tribunal Federal apresenta 46%.
A pesquisa do Ipespe, divulgada nesta quinta-feira, 25, revela que a aprovação do governo Lula alcançou 50%, superando pela primeira vez a desaprovação, que ficou em 48%. Essa mudança ocorre após um período em que a desaprovação era 14 pontos percentuais maior. O levantamento foi realizado entre 19 e 22 de setembro e envolveu 2.500 entrevistados em todo o Brasil.
A virada na percepção do eleitorado coincide com a resposta do governo ao tarifaço imposto por Donald Trump a produtos brasileiros. A atuação de Lula nesse contexto foi considerada assertiva, o que parece ter contribuído para a melhora na avaliação do governo. Além disso, 38% dos entrevistados notaram um aumento nas notícias positivas sobre a administração, enquanto 35% relataram notícias negativas.
Avaliação dos Poderes
A pesquisa também avaliou a percepção sobre o Legislativo e o Judiciário. A aprovação da Câmara dos Deputados é de apenas 18%, com 70% de desaprovação, uma diferença de 52 pontos percentuais. No Senado, a aprovação é um pouco melhor, com 26% a favor e 59% contra. Em relação ao Supremo Tribunal Federal, a avaliação é mais equilibrada, com 46% de aprovação e 44% de reprovação, refletindo a atuação do tribunal em casos recentes, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Ipespe ressalta que a pesquisa não captou a repercussão das manifestações contra a PEC da Blindagem, ocorridas no dia 21, nem o discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.