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Brasil e Uruguai estabelecem mesa-redonda para combater trabalho infantil na fronteira

Brasil e Uruguai destacam a gravidade do trabalho infantil na fronteira, com 40.000 crianças afetadas no Uruguai, durante mesa-redonda binacional.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Deserto de Kubuqi na China se transforma em polo de energia solar durante a transição energética (Foto: Reprodução)
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  • Brasil e Uruguai realizaram uma mesa-redonda binacional para combater o trabalho infantil na fronteira.
  • O evento faz parte do Plano Regional do Mercosul e busca fortalecer estratégias conjuntas.
  • Leonardo Batalla, do Ministério do Trabalho e Previdência Social do Uruguai, destacou a importância da cooperação entre os países.
  • A pesquisa de 2024 revelou que cerca de 40.000 crianças e adolescentes no Uruguai estão envolvidos em trabalho, com maior incidência nas áreas de fronteira.
  • Andrea Bouret, do Comitê Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil, afirmou que o Mercosul é fundamental para a criação de políticas colaborativas.

Com o intuito de combater o trabalho infantil na fronteira, Brasil e Uruguai promoveram uma mesa-redonda binacional nesta quarta-feira. O evento, parte do Plano Regional do Mercosul, visa fortalecer estratégias conjuntas para enfrentar essa questão crítica.

Durante a reunião, Leonardo Batalla, chefe de Relações Internacionais e Cooperação do Ministério do Trabalho e Previdência Social do Uruguai, ressaltou a importância da cooperação binacional. Ele afirmou que os desafios enfrentados por quem vive na fronteira não podem ser tratados de forma isolada. Batalla destacou que a Pesquisa Nacional de Atividades de Crianças e Adolescentes de 2024 revelou que cerca de 40.000 crianças e adolescentes no Uruguai estão envolvidos em algum tipo de trabalho, com a situação sendo mais grave nas áreas de fronteira.

Desafios e Estratégias

Andrea Bouret, inspetora-geral adjunta de Trabalho e Previdência Social e presidente do Comitê Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil, classificou o trabalho infantil como uma grave violação dos direitos humanos. Ela enfatizou que o Mercosul desempenha um papel crucial na erradicação dessa prática, oferecendo uma estrutura para políticas colaborativas. Bouret também mencionou que a criação de mesas-redondas, como a realizada entre os dois países, é um exemplo da cooperação necessária para enfrentar o problema.

Natalia Regalot, coordenadora nacional suplente do Uruguai, complementou que o trabalho infantil é um fenômeno complexo que exige respostas abrangentes. As autoridades de ambos os países concordaram que a sinergia entre os Estados é fundamental para garantir que as ações sejam eficazes e alinhadas às diretrizes estabelecidas no acordo firmado durante a mesa-redonda.

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