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Casa Branca se prepara para demissões em massa diante de possível fechamento do governo

Casa Branca alerta para demissões em massa de funcionários federais se acordo de financiamento não for alcançado até 30 de setembro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A Casa Branca ameaça demissões para programas que não possuem financiamento alternativo e não estão alinhados com as "prioridades" de Trump (Foto: Reprodução)
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  • A Casa Branca alertou sobre a possibilidade de demissões em massa de funcionários federais se o Congresso não aprovar um acordo de financiamento até 30 de setembro.
  • Um memorando do Escritório de Gestão e Orçamento (OMB) orientou agências a se prepararem para planos de redução de força de trabalho.
  • A pressão sobre os legisladores aumenta, com milhares de empregos em risco, e o OMB espera que os democratas evitem uma paralisação.
  • A Câmara dos Representantes aprovou uma medida para manter o governo financiado até 20 de novembro, mas a proposta foi bloqueada pelos senadores democratas.
  • O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, criticou a iniciativa, chamando-a de intimidação e afirmando que as demissões podem ser contestadas judicialmente.

A Casa Branca alertou que demissões em massa de funcionários federais podem ocorrer se o Congresso não chegar a um acordo de financiamento até 30 de setembro. Um memorando do Escritório de Gestão e Orçamento (OMB) orientou agências a se prepararem para planos de redução de força de trabalho, especialmente para programas sem fontes alternativas de financiamento.

A pressão sobre os legisladores aumenta, pois milhares de empregos estão em risco. O OMB expressou esperança de que os democratas não provoquem uma paralisação, afirmando que as demissões descritas no memorando não serão necessárias. O aviso surge em meio a um impasse entre republicanos e democratas sobre o financiamento federal, com os democratas exigindo concessões, como a extensão de subsídios do Affordable Care Act.

Na última semana, a Câmara dos Representantes, com apoio de um democrata, aprovou uma medida para manter o governo financiado até 20 de novembro, mas a proposta foi bloqueada pelos senadores democratas. Eles apresentaram um plano alternativo que visa restaurar o financiamento da saúde, após cortes significativos promovidos por um projeto de lei do presidente Donald Trump.

Críticas e Consequências

O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, criticou a iniciativa, chamando-a de tentativa de intimidação. Ele afirmou que as demissões são desnecessárias e que, se ocorrerem, provavelmente serão contestadas judicialmente. Especialistas alertam que essa nova diretriz pode agravar a situação, caracterizando-a como uma ação de “automutilação” para o país.

Historicamente, paralisações anteriores resultaram em impactos significativos, como o fechamento de parques nacionais e atrasos em serviços essenciais. Em situações anteriores, cerca de 1,4 milhão de servidores federais foram considerados essenciais, enquanto quase 900 mil ficaram em licença não remunerada. O novo memorando ainda não foi publicado no site oficial do OMB, mas agências já começaram a elaborar planos de fechamento.

Com o prazo se aproximando, a situação permanece tensa e sem um consenso claro entre os legisladores. O OMB destacou que programas sem apropriações obrigatórias sofrerão as consequências mais severas em caso de fechamento do governo.

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