- O depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi suspenso após menos de 15 minutos devido a tumulto.
- O relator da CPI, deputado Alfredo Gaspar, e o advogado de Careca, Kleber Lopes, se desentenderam, resultando na intervenção de policiais legislativos.
- Careca, amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por não responder às perguntas de Gaspar, alegando que já havia sido chamado de “ladrão” anteriormente.
- Ele reafirmou sua inocência e contestou as acusações que o ligam a um esquema de desvio de R$ 25,5 milhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
- A CPI investiga suas relações comerciais e a movimentação de bens, incluindo veículos luxuosos e viagens internacionais frequentes.
O depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, à CPI que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi suspenso após menos de 15 minutos de tumulto. O relator da CPI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e o advogado de Careca, Kleber Lopes, se envolveram em uma discussão acalorada, levando à intervenção de policiais legislativos.
Careca, que chegou ao Senado amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe garante o direito ao silêncio, optou por não responder às perguntas de Gaspar, alegando que o relator já o havia chamado de “ladrão” em depoimentos anteriores. O deputado, por sua vez, reafirmou a gravidade das acusações, chamando Careca de “o maior ladrão dos aposentados e pensionistas do país”.
Durante a sessão, Careca manteve sua inocência, afirmando que sua prisão preventiva, ocorrida em setembro, é baseada em “mentiras”. Ele é acusado de ser um dos principais operadores de um esquema de desvio de recursos do INSS, com envolvimento em transações financeiras suspeitas que totalizam R$ 25,5 milhões. A CPI busca esclarecer sua suposta influência política e suas atividades financeiras, incluindo a abertura de uma empresa offshore nas Ilhas Virgens Britânicas.
Os parlamentares pretendem questionar Careca sobre suas relações comerciais e a movimentação de bens, que inclui a posse de veículos luxuosos e viagens internacionais frequentes. A defesa de Careca não se manifestou sobre as acusações, enquanto a CPI continua a investigar as complexas redes de corrupção que envolvem o INSS.