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Deputado do União Brasil será relator de processo contra Eduardo por cassação

Eduardo Bolsonaro continua sob risco de cassação, apesar da escolha de relator menos hostil no Conselho de Ética da Câmara.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Deputado Eduardo Bolsonaro participa da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 2023 (Foto: Reprodução)
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  • O deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG) foi escolhido como relator do processo no Conselho de Ética da Câmara que pode levar à cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
  • A escolha de Freitas é considerada um “cartão amarelo” para Eduardo, que ainda corre risco de perder o mandato.
  • O Conselho instaurou o procedimento e também sorteou os deputados Duda Salabert (PDT-MG) e Paulo Lemos (PSOL-AP), que são opositores de Eduardo.
  • Eduardo Bolsonaro é acusado de ultrapassar os limites de seu cargo ao articular sanções contra autoridades brasileiras enquanto estava fora do país.
  • A condução do processo sob Freitas pode ser menos hostil, mas a situação de Eduardo permanece delicada.

O deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG) deve ser confirmado como relator do processo no Conselho de Ética da Câmara que pode resultar na cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A escolha de Freitas, que já apoiou as campanhas de Jair Bolsonaro, é vista como um “cartão amarelo” para Eduardo, que ainda enfrenta o risco de perder seu mandato.

Na última terça-feira, o Conselho instaurou o procedimento e, além de Freitas, os deputados Duda Salabert (PDT-MG) e Paulo Lemos (PSOL-AP) também foram sorteados. Ambos são opositores de Eduardo e poderiam ter elaborado relatórios favoráveis à sua cassação. A escolha de Freitas, considerado um nome mais discreto, foi interpretada como uma tentativa de amenizar a situação do deputado.

Eduardo Bolsonaro é acusado de ultrapassar os limites de seu cargo ao articular sanções contra autoridades brasileiras enquanto se encontra fora do país. Ele está sob investigação por faltas não justificadas e enfrenta um processo administrativo. A tentativa de se blindar ao ser indicado para a liderança da Minoria foi barrada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que alegou que o cargo não pode ser ocupado por quem reside fora do Brasil.

Nos bastidores, a escolha de Freitas é vista como um alívio temporário para Eduardo, que ganhou tempo, mas o risco de cassação permanece. A condução do processo sob Freitas tende a ser menos hostil, mas a avaliação na Câmara é que a situação de Eduardo é delicada e sua permanência no cargo está em xeque.

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