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Netanyahu critica reconhecimento da Palestina em discurso na ONU

Netanyahu criticará líderes que reconheceram a Palestina, enquanto a pressão internacional por sanções contra Israel cresce.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em evento público (Foto: Reprodução)
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  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fará um discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na sexta-feira, onde criticará líderes que reconheceram o Estado Palestino, como França e Reino Unido.
  • Netanyahu afirmou que não permitirá a criação de um Estado palestino e acusou aqueles que apoiam a Palestina de serem cúmplices de “assassinos”.
  • O discurso acontece em meio a um aumento das críticas internacionais à guerra em Gaza, que já causou mais de 65 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde palestino.
  • O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, descreveu a situação como genocídio, enquanto a pressão por sanções contra Israel cresce, especialmente na Europa.
  • Após a ONU, Netanyahu se reunirá com Donald Trump em Washington para discutir os objetivos da guerra, incluindo a recuperação de reféns e a derrota do Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usará seu discurso na Assembleia Geral da ONU para criticar líderes que reconheceram o Estado Palestino, incluindo França e Reino Unido. A fala está marcada para sexta-feira, em meio a um crescente reconhecimento internacional da Palestina e pressões por uma solução política para o conflito.

Netanyahu afirmou que sua mensagem será a “verdade” de Israel e que não permitirá a criação de um Estado palestino. Ele denunciou aqueles que, segundo ele, apoiam “assassinos” ao reconhecer a Palestina. O discurso ocorre após a declaração do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que será feita de forma virtual devido à negativa de visto.

Pressões Internacionais

A guerra em Gaza, que já resultou em mais de 65 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde palestino, tem gerado críticas globais. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou a situação como genocídio. A pressão internacional, especialmente da Europa, tem aumentado, com propostas de sanções contra Israel e a retirada de benefícios tarifários.

O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou que a anexação da Cisjordânia seria uma “linha vermelha” para os EUA, que, segundo fontes, garantiram a líderes árabes que não permitirão tal ação. A situação se complica com o governo israelense planejando uma ocupação definitiva de Gaza e partes da Cisjordânia, com o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, chamando Gaza de uma “mina de ouro” imobiliária.

Reuniões e Alianças

Após a ONU, Netanyahu se reunirá com Donald Trump em Washington para discutir os “objetivos da guerra”, incluindo a recuperação de reféns e a derrota do Hamas. A relação entre Israel e os EUA continua a ser um fator crucial, com analistas apontando que a falta de pressão da Casa Branca dificulta mudanças na abordagem israelense.

Enquanto isso, a comunidade internacional se mobiliza para encontrar uma solução pacífica, mas a resistência de Israel e o apoio contínuo dos EUA complicam o cenário. A situação permanece tensa, com desdobramentos que podem impactar a dinâmica do Oriente Médio.

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