- Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Brito, foi condenado a mais de 30 anos de prisão por fraudes em licitações em Arujá.
- Ele já acumulava penas superiores a 50 anos por crimes como lavagem de dinheiro e estava foragido desde abril de 2024, quando a Operação Munditia foi iniciada.
- A Justiça decretou sua prisão preventiva após ele ser acusado de fraudar o Pregão Eletrônico nº 53/2023 da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos.
- Latrell foi preso na Bahia utilizando uma identidade falsa, e armamento, incluindo três pistolas e 89 munições, foi apreendido em sua residência.
- Ele é apontado como líder de um esquema de fraudes que beneficiava empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Brito, foi condenado a mais de 30 anos de prisão por fraudes em licitações em Arujá. Ele já acumulava penas superiores a 50 anos por crimes como lavagem de dinheiro e estava foragido desde abril de 2024, quando a Operação Munditia foi deflagrada.
Recentemente, a Justiça decretou sua prisão preventiva, após ele ser acusado de frustrar e fraudar o Pregão Eletrônico nº 53/2023 da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos. Latrell foi preso na Bahia, onde utilizava uma identidade falsa, e armamento foi apreendido em sua residência, incluindo três pistolas e 89 munições de diferentes calibres.
Latrell é apontado como líder de um esquema de fraudes que favorecia empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Em junho de 2023, ele já havia sido condenado a 26 anos e 8 meses de prisão por cinco crimes de lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Mogi das Cruzes, Antonio Augusto Mestieri Mancini, que também determinou o confisco de imóveis adquiridos com recursos ilícitos.
Além de suas atividades criminosas, Latrell mantém um canal no YouTube com clipes de músicas e um perfil no Spotify, onde possui 437 ouvintes mensais, o que lhe rendeu o apelido de “pagodeiro do PCC”. A investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou que ele e outros envolvidos pagavam propinas a agentes políticos para garantir contratos em diversas cidades.
A Operação Munditia resultou na prisão de várias figuras políticas, incluindo o ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Flavio Batista de Souza, e outros ex-vereadores. O esquema de corrupção e fraude em licitações continua a ser investigado, com novas denúncias sendo apresentadas pelo MPSP.