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Pagodeiro ligado ao PCC é sentenciado a 32 anos por fraudes em licitações em Arujá

Vagner Borges Dias manipulou licitações e pagou propinas, envolvendo ex-presidente da Câmara Municipal em esquema criminoso em Arujá.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Brito, é cantor de pagode e possui quase um milhão de seguidores (Foto: Reprodução)
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  • Vagner Borges Dias, conhecido como “Pagodeiro do PCC”, foi condenado a 32 anos de prisão por liderar fraudes em licitações na Câmara Municipal de Arujá.
  • A condenação inclui outras seis pessoas, entre elas o ex-presidente da Câmara, Gabriel dos Santos.
  • As investigações revelaram manipulação de propostas e pagamento de propinas para garantir contratos.
  • Vagner foi identificado como líder do esquema por meio de áudios e mensagens obtidos pelos investigadores.
  • A decisão judicial também destacou a relação de Vagner com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

O empresário Vagner Borges Dias, conhecido como “Pagodeiro do PCC”, foi condenado a 32 anos de prisão nesta terça-feira por liderar um esquema de fraudes em licitações na Câmara Municipal de Arujá. A sentença também incluiu outras seis pessoas, entre elas o ex-presidente da Câmara, Gabriel dos Santos.

As investigações revelaram que Vagner e seus cúmplices manipulavam propostas e pagavam propinas para garantir contratos favoráveis. O juiz Guilherme Lopes Alves Pereira destacou que áudios e mensagens obtidos pelos investigadores demonstram o papel de Vagner como líder do esquema, que incluía a fabricação de propostas e a coordenação de lances para eliminar concorrentes.

Fraudes e Conexões Criminosas

O grupo fraudou uma pesquisa de preços para prorrogar um contrato com a Câmara, utilizando orçamentos falsos de empresas ligadas a Vagner. Entre outubro e novembro de 2020, foram feitos pagamentos de R$ 20 mil a Gabriel dos Santos em troca de vantagens indevidas. A decisão judicial também ressaltou a relação de Vagner com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Mensagens de áudio indicam que Vagner se referia a membros do “Quadro dos 14”, um conselho da facção, e mencionava um “tribunal do crime” para resolver disputas. Apesar das evidências, Vagner negou qualquer envolvimento com o crime organizado, alegando que a menção ao “Quadro dos 14” se referia a um valor de R$ 14 milhões.

Carreira Artística e Imagens Comprometedoras

Além de sua atuação criminosa, Vagner tem uma carreira como pagodeiro, com quase um milhão de seguidores no Instagram. Sua música mais popular reflete uma vida de excessos e interesses. Em investigações, foram encontrados vídeos em que Vagner exibe armas e sugere usá-las para resolver conflitos.

A condenação de Vagner e seus comparsas marca um desdobramento significativo nas investigações sobre corrupção e crime organizado em Arujá, evidenciando a complexa relação entre política e criminalidade na região.

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