- O senador Carlos Portinho (PL-RJ) criticou o governador Cláudio Castro (PL) por sua atuação na segurança pública, chamando-a de “inadmissível”.
- A crítica ocorreu após um protesto em Copacabana, onde Portinho afirmou que a violência aumentou, com assaltos e arrastões.
- Ele destacou que, enquanto os manifestantes se mobilizavam, “Copacabana era tomada de bandidos”.
- Essa é a segunda vez que Portinho se manifesta contra Castro em um mês, tendo já publicado um vídeo nas redes sociais sobre a “absoluta incompetência no combate à violência”.
- A relação entre os dois políticos é tensa, especialmente com a aproximação das eleições de 2024, onde ambos disputam uma vaga no Senado pelo PL.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) intensificou suas críticas ao governador Cláudio Castro (PL) em um discurso na tribuna, chamando sua atuação na segurança pública de “inadmissível”. A declaração ocorreu após um protesto em Copacabana, onde Portinho alegou que a violência tomou conta da área, com assaltos e arrastões durante a manifestação contra a PEC da Blindagem.
Portinho destacou que, enquanto manifestantes se mobilizavam, “Copacabana era tomada de bandidos”, e criticou a falta de um pronunciamento do governador sobre a situação. Essa não é a primeira vez que o senador se manifesta contra Castro; no mês anterior, ele já havia publicado um vídeo nas redes sociais, afirmando que o estado demonstrava “absoluta incompetência no combate à violência”.
Disputa Interna no PL
A relação entre Portinho e Castro é marcada por tensões, especialmente com a aproximação das eleições de 2024, quando ambos disputam uma vaga no Senado pelo PL. A candidatura à reeleição de Flávio Bolsonaro é considerada certa, o que intensifica a disputa pela segunda vaga. Castro, que já manifestou interesse em concorrer ao Senado, tem enfrentado incertezas sobre sua candidatura, considerando até mesmo uma possível corrida para deputado federal.
Nos bastidores, a rivalidade entre os dois políticos se acirra, com Portinho buscando se aproximar de setores da direita e adotando um discurso crítico em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF). A disputa interna no PL reflete não apenas a luta por espaço político, mas também as divergências sobre a gestão da segurança pública no estado do Rio de Janeiro.