- O PL da Dosimetria, que visa reduzir as penas de condenados pelo atentado de 8 de janeiro, enfrenta impasse na votação.
- O relator, deputado Paulinho da Força, prevê adiamento da votação. A definição da data depende de uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
- Anteriormente, havia um acordo entre as cúpulas da Câmara e do Senado para avançar com a proposta, mas Alcolumbre levou o texto à Comissão de Constituição e Justiça, onde foi arquivado.
- Paulinho da Força admitiu que a proposta não deve entrar em votação na semana que vem, conforme previa inicialmente. A reunião entre Paulinho, Alcolumbre e o presidente da Câmara, Hugo Motta, foi cancelada.
- Há temor entre integrantes do Centrão de que Alcolumbre articule a derrota do projeto na Casa, como ocorreu com a PEC da Blindagem.
O impasse na votação do PL da Dosimetria, que visa reduzir as penas de condenados pelo atentado ocorrido no dia 8 de janeiro, levou o relator, deputado Paulinho da Força, a prever o adiamento da votação. A definição da data depende de uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Anteriormente, havia um acordo entre as cúpulas da Câmara e do Senado para avançar com a proposta, mas Alcolumbre levou o texto à Comissão de Constituição e Justiça, onde foi arquivado.
Mudanças na Proposta
Paulinho da Força, relator do PL da Dosimetria, admitiu que a proposta não deve entrar em votação na semana que vem, conforme previa inicialmente. A reunião entre Paulinho, Alcolumbre e o presidente da Câmara, Hugo Motta, foi cancelada, aumentando as incertezas sobre o futuro do projeto.
Reações e Expectativas
Há temor entre integrantes do Centrão de que Alcolumbre articule a derrota do projeto na Casa, como ocorreu com a PEC da Blindagem. Nos bastidores, deputados dizem que havia um acordo entre a cúpula das duas Casas para avançar com a proposta que dificultava investigações contra parlamentares.
Impacto na Câmara
Paulinho esperava votar o PL da Dosimetria na terça-feira 29 e chegou a sugerir que o apoio do governo à redução das penas de golpistas poderia ajudar na aprovação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda – uma pauta prioritária do presidente Lula. Motta, entretanto, negou haver ligação entre os temas.