Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

TCU encerra investigação sobre acordo entre MPF e Transparência Internacional sobre leniência da J&F

TCU arquiva apuração sobre memorando de leniência, mas STF investiga TI.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
TCU enterra apuração de acordo entre MPF e Transparência Internacional sobre a leniência da J&F
0:00 0:00
  • O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou uma investigação sobre um memorando de entendimento entre o Ministério Público Federal (MPF) e a ONG Transparência Internacional, firmado em 2017 para gerir 2,3 bilhões de reais de acordos de leniência da J&F.
  • O TCU concluiu que não houve ilegalidade, mas ressaltou que apenas o Estado pode gerenciar recursos públicos de leniências.
  • O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma investigação sobre a Transparência Internacional, pedindo documentos ao MPF para apurar eventual apropriação indevida de recursos públicos.
  • A Transparência Internacional negou que tenha recebido ou gerenciado recursos de acordos de leniência e afirmou ter apresentado um estudo técnico com diretrizes para a destinação de “recursos compensatórios” em casos de corrupção.
  • O memorando expirou em dezembro de 2019 sem resultar em danos aos cofres públicos, pois a pessoa jurídica para gerenciar o dinheiro não foi criada.

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar uma apuração sobre possíveis irregularidades no memorando de entendimento entre o Ministério Público Federal (MPF) e a ONG Transparência Internacional, firmado em 2017 para a gestão de 2,3 bilhões de reais provenientes de acordos de leniência da J&F. A Corte de Contas concluiu que não houve ilegalidade, mas ressaltou que apenas o Estado pode gerenciar recursos públicos de leniências.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma investigação sobre a Transparência Internacional, pedindo documentos ao MPF para apurar eventual apropriação indevida de recursos públicos. O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu abrir a investigação em fevereiro de 2024.

O memorando previa a aplicação dos recursos em projetos sociais, mas levantou questões sobre a gestão por uma entidade privada. O TCU considerou que o memorando expirou em dezembro de 2019 sem resultar em danos aos cofres públicos, uma vez que a pessoa jurídica que seria criada para gerenciar o dinheiro não saiu do papel.

A Transparência Internacional afirmou que “são falsas as informações de que valores recuperados através de acordos de leniência seriam recebidos ou gerenciados pela organização”. A ONG sustenta ter produzido e apresentado um estudo técnico com diretrizes e as melhores práticas de governança para destinar “recursos compensatórios” em casos de corrupção.

Apuração do TCU

O Tribunal de Contas da União decidiu arquivar a apuração sobre possíveis irregularidades no memorando de entendimento entre o MPF e a Transparência Internacional. O TCU concluiu que não houve ilegalidade, mas ressaltou que apenas o Estado pode gerenciar recursos públicos de leniências.

Investigação do STF

O Supremo Tribunal Federal abriu uma investigação sobre a Transparência Internacional, pedindo documentos ao MPF para apurar eventual apropriação indevida de recursos públicos. O ministro Dias Toffoli decidiu abrir a investigação em fevereiro de 2024.

Declaração da Transparência Internacional

A Transparência Internacional afirmou que “são falsas as informações de que valores recuperados através de acordos de leniência seriam recebidos ou gerenciados pela organização”. A ONG sustenta ter produzido e apresentado um estudo técnico com diretrizes e as melhores práticas de governança para destinar “recursos compensatórios” em casos de corrupção.

Contexto Prévio

Em 2017, o MPF e a ONG Transparência Internacional firmaram um memorando de entendimento para a gestão de 2,3 bilhões de reais provenientes de acordos de leniência da J&F. O acordo previa a aplicação dos recursos em projetos sociais, mas levantou questões sobre a gestão por uma entidade privada.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais