- Liu Jianchao foi substituído como chefe do departamento internacional do Partido Comunista Chinês (CCP) após meses sem aparições públicas.
- Rumores indicam que sua ausência está relacionada a uma possível detenção por corrupção.
- Liu Haixing, ex-diretor do departamento europeu do ministério das Relações Exteriores, assume o cargo, gerando especulações sobre sua ascensão ao ministério.
- A mudança ocorreu sem anúncio oficial e foi confirmada pela remoção do perfil de Liu Jianchao na página do departamento internacional do CCP.
- A situação de Liu reflete um padrão de remoções inexplicáveis de oficiais seniores no governo chinês, onde mais de 6 milhões de pessoas foram punidas por corrupção desde 2012.
Liu Jianchao, diplomata de alto escalão da China, foi substituído como chefe do departamento internacional do Partido Comunista Chinês (CCP) após meses de ausência pública. Seu desaparecimento coincide com rumores de detenção por corrupção, levantando preocupações sobre sua situação. Liu Haixing, ex-diretor do departamento europeu do ministério das Relações Exteriores, assume o cargo, aumentando as especulações sobre sua possível ascensão como novo ministro das Relações Exteriores.
A mudança ocorreu sem um anúncio oficial, mas foi rapidamente notada na página do departamento internacional do CCP, onde o perfil de Liu Jianchao foi removido. Ele não é o primeiro oficial de alto nível a desaparecer; o ex-ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, também não é visto desde sua destituição em 2023. Liu Jianchao, fluente em inglês e com formação em relações internacionais pela Universidade de Oxford, era considerado um forte candidato ao ministério.
Fontes indicam que Liu Jianchao pode estar sob investigação por corrupção e violações de disciplina partidária. Um de seus subordinados, Sun Haiyan, foi levado para interrogatório em agosto, mas já participou de eventos públicos posteriormente. Nos últimos anos, o CCP tem removido diversos oficiais seniores sem explicações claras, refletindo um padrão de repressão dentro do partido.
A situação de Liu Jianchao se insere em um contexto mais amplo de purgas no governo chinês, onde mais de 6 milhões de pessoas foram punidas por corrupção desde a ascensão de Xi Jinping em 2012. A falta de transparência sobre essas remoções levanta questões sobre a estabilidade política e as diretrizes do partido.