- Um tribunal federal em Louisville, Kentucky, decidiu a favor da fotógrafa cristã Chelsey Nelson, permitindo que ela recuse trabalhos que não estejam alinhados com suas convicções religiosas.
- A decisão afirma que a cidade não pode obrigá-la a atuar em casamentos homoafetivos, em uma disputa legal que já durava anos.
- O Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oeste de Kentucky considerou que as leis de não discriminação da cidade violavam os direitos de liberdade de expressão e de exercício da religião da fotógrafa, conforme garantido pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
- Chelsey, que se especializa em fotografia de casamentos, já havia processado a cidade em 2019, e a decisão atual é um desdobramento de uma vitória anterior em 2022.
- A organização Alliance Defending Freedom, que representa Chelsey, destacou a importância da decisão para a liberdade de expressão, enquanto a fotógrafa expressou gratidão pela vitória, considerando-a um marco para todos os artistas da cidade.
Uma decisão judicial recente em Louisville, Kentucky, favoreceu a fotógrafa cristã Chelsey Nelson, permitindo que ela recuse trabalhos que não estejam alinhados com suas convicções religiosas. O tribunal federal decidiu que a cidade não pode forçá-la a atuar em casamentos homoafetivos, uma questão que gerou uma longa disputa legal.
O Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oeste de Kentucky confirmou que as leis de não discriminação da cidade violavam os direitos de liberdade de expressão e de exercício da religião garantidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA. O juiz Benjamin Beaton, indicado por Donald Trump, foi o responsável pela decisão.
Chelsey, que se especializa em fotografia de casamentos, sempre deixou claro a potenciais clientes que não fotografa cerimônias entre pessoas do mesmo sexo. Em 2019, ela processou a cidade de Louisville, alegando que a legislação local infringia seus direitos. A decisão atual é um desdobramento de um caso anterior, onde Chelsey já havia obtido uma vitória em 2022, mas a batalha judicial continuou em apelações.
Contexto Legal
Enquanto o caso de Chelsey avançava, a Suprema Corte dos EUA decidiu em 2023 o caso 303 Creative v. Elenis, que estabeleceu que cidadãos não podem ser obrigados a usar suas habilidades criativas para promover mensagens que contradizem suas crenças. Essa decisão se tornou um importante precedente para disputas semelhantes.
A Alliance Defending Freedom (ADF), organização que representa Chelsey, destacou a importância da decisão. O conselheiro sênior, Bryan Neihart, afirmou que a liberdade de expressão deve ser garantida a todos, ressaltando que as autoridades de Louisville tentaram impor visões contrárias à fé de Chelsey por mais de cinco anos.
Após a decisão, Chelsey expressou sua gratidão, afirmando que a vitória é um marco não apenas para ela, mas para todos os artistas em Louisville. Ela enfatizou que o governo não pode forçar indivíduos a expressar crenças que não compartilham, reiterando a importância da liberdade de expressão.