- A justiça argentina condenou Fernando Sabag Montiel a 10 anos de prisão e seu cúmplice a 8 anos pelo atentado frustrado contra Cristina Fernández de Kirchner, ocorrido em setembro de 2022.
- Montiel se aproximou apontando uma arma carregada para o rosto da ex-presidente e disparou, mas o tiro falhou; naquela ocasião Kirchner era vice-presidente e não ficou ferida.
- O caso ganhou atenção nacional e internacional, dada a influência de Kirchner na política argentina.
- No contexto judicial, Kirchner já havia sido condenada a seis anos de prisão por desvio de verbas públicas e cumpre pena em prisão domiciliar; ela continua atuando politicamente contra o governo de Javier Milei.
- Montiel admitiu o crime, dizendo que a ação buscava justiça pelas supostas irregularidades de Kirchner, enquanto o cúmplice nega envolvimento; a polarização em torno da figura de Kirchner permanece relevante na opinião pública.
A Justiça argentina condenou Fernando Sabag Montiel a 10 anos de prisão e seu cúmplice a 8 anos pelo atentado frustrado contra a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner, ocorrido em setembro de 2022. O caso atraiu atenção nacional e internacional, dado o impacto da figura polarizante de Kirchner na política do país.
O incidente aconteceu quando Montiel se aproximou da ex-presidente, apontando uma arma carregada para seu rosto e disparando, mas a arma falhou. Na época, Kirchner era vice-presidente e não sofreu ferimentos. O ataque gerou protestos entre seus apoiadores e alimentou teorias da conspiração entre críticos.
Contexto Judicial
Cristina Fernández, que já enfrentava condenações por corrupção e cumpre pena sob prisão domiciliar, foi sentenciada a seis anos de prisão por desvio de verbas públicas. Apesar das condenações, ela continua a se manifestar contra o governo atual, liderado pelo presidente Javier Milei. Desde sua residência, Kirchner mantém contato com seus apoiadores e recebe visitas de figuras políticas, como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Montiel, que confessou o crime, alegou em juízo que sua ação visava fazer justiça pelas supostas irregularidades de Kirchner. Seu cúmplice, que foi preso logo após o ataque, nega envolvimento no plano. A polarização em torno de Kirchner, uma das mais influentes figuras da política argentina nas últimas três décadas, continua a dividir a opinião pública.