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CPMI do INSS aprova quebras de sigilo de dirigentes do Sindnapi

Comissão Parlamentar de Inquérito do INSS aprova quebra de sigilo de dirigentes do Sindnapi; PF deflagra nova fase da Operação Sem Desconto

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
CPMI do INSS aprova quebras de sigilo de dirigentes do Sindnapi
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  • CPMI do INSS aprovou nesta quinta-feira, 9 de outubro, a quebra de sigilo bancário e fiscal de dirigentes do Sindnapi.
  • PF deflagrou nova fase da Operação Sem Desconto, mirando transações de janeiro de 2019 a outubro de 2025.
  • Sindnapi movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão desde 2019, incluindo R$ 6,5 milhões em dinheiro vivo, em apuração de irregularidades na arrecadação e nos descontos em benefícios.
  • Entre os dirigentes, Frei Chico e Paulo Boudens não foram incluídos; a proposta de quebra de sigilo de Boudens foi rejeitada por 17 votos a 13.
  • O Sindnapi afirmou estar surpreso e indignado, dizendo que seus advogados não tiveram acesso ao conteúdo do inquérito nem aos fundamentos das medidas.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou, nesta quinta-feira, 9 de outubro, a quebra de sigilos bancário e fiscal de dirigentes do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi). A decisão ocorre em meio a investigações da Polícia Federal (PF) sobre um esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários, conhecido como Operação Sem Desconto.

A nova fase da operação se concentra em transações financeiras realizadas entre janeiro de 2019 e outubro de 2025. A CPMI busca verificar indícios de irregularidades na arrecadação sindical e nos descontos aplicados nas aposentadorias. O Sindnapi, que movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão desde 2019, incluindo R$ 6,5 milhões em dinheiro vivo, é alvo das investigações.

Alvos da Operação

Entre os dirigentes do Sindnapi, o vice-presidente Frei Chico, irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o advogado Paulo Boudens, ex-chefe de gabinete do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não foram incluídos na lista de alvos. A proposta de quebra de sigilo de Boudens foi rejeitada pela CPMI após uma votação acirrada, com 17 votos a 13.

Em resposta às ações da CPMI e da PF, o Sindnapi expressou surpresa e indignação. A entidade afirmou que seus advogados não tiveram acesso ao conteúdo do inquérito policial ou aos fundamentos das decisões que permitiram a deflagração das medidas cautelares. O sindicato reafirmou seu repúdio a qualquer alegação de irregularidades na administração e na realização de descontos indevidos.

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