- O senador Eduardo Girão (Novo-CE) reafirmou, em nove de outubro, o pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, protocolado em julho por suspeição, abuso de autoridade e envolvimento em atividades político-partidárias.
- Disse ter reunido 16 assinaturas para formalizar a solicitação e criticou Mendes na inauguração de obras da BR-163, em Mato Grosso, trecho em que o prefeito é irmão do ministro, alegando violação à Lei do Impeachment.
- As acusações envolvem a soltura de João Gustavo Ricci Volpato, empresário ligado a um suposto esquema de desvio de R$ 21 milhões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, apurado pela Operação Sepulcro Caiado.
- A operação investiga fraudes judiciais entre 2018 e 2022.
- Girão defende a criação de uma CPI para apurar irregularidades no Judiciário; o gabinete de Mendes não se manifestou.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) reafirmou, nesta quinta-feira, 9 de outubro, seu pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Girão já havia protocolado um pedido semelhante em julho, alegando suspeição, abuso de autoridade e envolvimento em atividades político-partidárias.
Durante seu pronunciamento, Girão afirmou ter coletado 16 assinaturas para formalizar a solicitação. O senador criticou a participação de Mendes na inauguração de obras da BR-163, em Mato Grosso, alegando que o evento se deu em um trecho onde o prefeito é irmão do ministro. Para Girão, essa atuação fere a Lei do Impeachment, que proíbe magistrados de se envolverem em atividades políticas.
As acusações de Girão também envolvem a soltura de João Gustavo Ricci Volpato, empresário supostamente ligado a um esquema de desvio de R$ 21 milhões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O caso está sendo investigado na Operação Sepulcro Caiado, que apura fraudes judiciais entre 2018 e 2022. O senador defendeu a criação de uma CPI para investigar as supostas irregularidades no Judiciário.
O gabinete de Gilmar Mendes foi contatado, mas o ministro optou por não se manifestar sobre as acusações. A situação continua a gerar debates sobre a atuação do Judiciário e a relação entre política e magistratura no Brasil.