- O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) votou a favor do governo na Câmara em oito de outubro, dizendo que, ao segurar a filha recém-nascida, acabou apoiando a MP 1303/25.
- A MP 1303/25, editada em junho, previa elevar tributos para compensar a queda do IOF e era vista pelo governo Lula como essencial.
- A votação resultou na derrota da MP 1303/25 no plenário, e a oposição comemorou a retirada de pauta como vitória contra a irresponsabilidade fiscal.
- Parlamentares oposicionistas prometeram cobrar novas ações sobre aumentos de tributos, classificando a medida como “aumento disfarçado de impostos” promovido pelo governo.
- Ferreira, em postagem no X, afirmou que votou errado por descuido ao cuidar da filha, e que a MP foi retirada de pauta; a oposição viu a retirada como sinal de independência do Legislativo.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) justificou seu voto a favor do governo na Câmara dos Deputados, ocorrido na quarta-feira, 8 de outubro. Ele alegou que, em um momento de descuido enquanto segurava sua filha recém-nascida, acabou apoiando a Medida Provisória 1303/25. Essa proposta, considerada essencial pelo governo Lula, visava aumentar tributos para compensar a queda do IOF.
A votação resultou na derrota da MP 1303, que não obteve apoio suficiente no plenário. Após o desfecho, a oposição comemorou a retirada de pauta como uma vitória contra a irresponsabilidade fiscal. Parlamentares oposicionistas prometeram cobrar novas ações relacionadas a aumentos de tributos, classificando a situação como uma resposta ao que consideram um “aumento disfarçado de impostos” promovido pelo governo.
Nikolas Ferreira, em sua conta no X, comentou sobre o episódio: “Fiz campanha contra o dia todo a MP 1303 e cuidando da minha filha recém-nascida aqui, me confundi e votei errado. Mas graças a Deus foi retirado de pauta. Chega de impostos!!! Vence o Brasil”. A MP 1303 foi editada em junho e gerou polêmica ao propor elevações tributárias.
Repercussão no Congresso
A oposição no Congresso Nacional interpretou a derrota da MP como uma demonstração de independência do Legislativo. Com a provável caducidade da proposta, os opositores reafirmaram seu compromisso em pressionar contra qualquer nova iniciativa que envolva aumento de tributos. A situação revela um cenário tenso entre o governo e a oposição, especialmente em temas fiscais.