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Merz reduz renda básica de cidadania alemã com sanções a quem não busca emprego

Merz firma acordo para renomear Bürgergeld para Grundsicherung e endurecer sanções: perde tudo após três ausências; na quarta, pode perder a habitação

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Marc Bassets
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  • A reforma do Bürgergeld, liderada por Friedrich Merz, inclui a mudança de nome para Grundsicherung (seguro básico) e regras mais severas.
  • Quem faltar a três compromissos na Oficina de Emprego sem justificativa perde o benefício integral; na quarta ausência pode haver perda da moradia.
  • O acordo foi firmado entre os partidos da coalizão SPD e CSU, com Bärbel Bas ressaltando que a mudança era inevitável para tornar o subsídio mais popular.
  • Merz afirma que a reforma faz parte de um esforço maior para modernizar o Estado de bem‑estar social diante do envelhecimento da população e de pressões orçamentárias, além de tentar conter ataques da AfD.
  • A expectativa é reduzir gastos e reforçar a necessidade de reformular o sistema de proteção social, com atenção especial ao cenário político e ao crescimento da AfD nas pesquisas.

A Bürgergeld, rede de segurança criada pelo ex-chanceler Olaf Scholz, passa por uma significativa reforma sob a liderança de Friedrich Merz, atual chanceler da Alemanha. A medida, que visava garantir um mínimo existencial para desempregados, foi alvo de críticas e caricaturas, sendo considerada uma “ajuda para holgazanes”. A nova proposta foi acordada entre os partidos da coalizão, SPD e CSU, e envolve a mudança do nome para Grundsicherung, que significa seguro básico.

A reforma não se limita apenas ao nome. As novas regras estabelecem sancões mais severas para beneficiários que não buscarem ativamente emprego. Quem faltar a três compromissos na Oficina de Emprego sem justificativa perderá o benefício integral, enquanto a quarta falta poderá resultar na perda da ajuda para moradia. Bärbel Bas, copresidenta do SPD, destacou que a mudança era inevitável, dada a pressão por uma reforma que tornasse o subsídio mais popular e menos suscetível a críticas.

A medida visa também conter os ataques do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que utiliza o Bürgergeld como um argumento contra imigrantes, afirmando que muitos beneficiários são estrangeiros. Merz, em suas declarações, frisou que a reforma é parte de um movimento mais amplo para modernizar o Estado de bem-estar social, que enfrenta desafios devido ao envelhecimento da população e pressões orçamentárias.

A expectativa é que essa mudança não apenas reduza gastos, mas também reforce a ideia de que o sistema de proteção social precisa ser reformulado em tempos de crise. O impacto da reforma será observado com atenção, especialmente em um cenário político onde a AfD ganha força nas pesquisas.

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