- Nesta quarta-feira, 8 de outubro, a Medida Provisória 1.303/25, que propunha o aumento de alíquotas de impostos e contribuições, foi rejeitada pelos deputados.
- Lula convocou ministros e líderes do governo para discutir novas estratégias no Palácio do Planalto após a votação.
- A Fazenda sustenta que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, articulou a derrubada da MP para antecipar as eleições de 2026, mas ele negou envolvimento.
- O ministro Luís Roberto Barroso deixou a presidência do STF e existe incerteza sobre sua permanência na corte; o presidente Edson Fachin assume em um momento delicado para a composição do tribunal.
Nesta quarta-feira, 8 de outubro, a Medida Provisória 1.303/25, que propunha o aumento de alíquotas de impostos e contribuições, foi rejeitada pelos deputados. A decisão representa uma derrota significativa para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que buscava apoio legislativo para suas medidas fiscais. Após a votação, Lula convocou uma reunião com ministros e líderes do governo no Palácio do Planalto para discutir novas estratégias.
A alegação de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria articulado a derrubada da MP para antecipar as eleições de 2026 foi feita por integrantes do governo. No entanto, o governador negou qualquer envolvimento nesse sentido, o que adiciona uma camada de complexidade ao cenário político atual. A rejeição da MP reflete a crescente tensão entre o governo petista e o Congresso, especialmente em relação às medidas fiscais.
Tensão no STF
Outro ponto em destaque é a situação do ministro Luís Roberto Barroso, que recentemente deixou a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e agora enfrenta incertezas sobre sua permanência na corte. Barroso tem feito declarações ambíguas sobre uma possível aposentadoria, o que gera especulações sobre o futuro do STF. O novo presidente, Edson Fachin, assume em um momento delicado, onde a composição do tribunal pode ser impactada por essas decisões.
A rejeição da MP e a incerteza sobre o futuro de Barroso são elementos que refletem um ambiente político conturbado, onde articulações e decisões estratégicas estão em constante movimento. O governo agora busca alternativas para equilibrar as contas públicas sem o apoio da proposta que foi derrubada.