- O líder do governo no Senado, Jacques Wagner, afirmou ao O Globo que Jorge Messias é o favorito para assumir a vaga de Barroso no STF; a declaração foi feita nesta segunda-feira, 13 de outubro.
- Wagner destacou a convivência anterior de Messias com o presidente Lula, mas não revelou qual das duas indicações de Lula — Flávio Dino ou Cristiano Zanin — foi considerada.
- Messias, com 45 anos, é visto como candidato com vantagem de permanência, podendo se aposentar em 2055; Bruno Dantas tem 47 anos e Rodrigo Pacheco, 48, com aposentadorias em 2053 e 2052, respectivamente.
- Além da idade, Wagner mencionou a boa relação entre Lula, Pacheco e Dantas, ressaltando que a decisão depende de conversas com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
- Barroso anunciara sua saída na quinta-feira anterior (9 de outubro) para se dedicar a ser intelectual, e a expectativa é de como Lula conduzirá as indicações diante do cenário político.
O líder do governo no Senado, Jacques Wagner, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que Jorge Messias é o favorito para assumir a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita nesta segunda-feira, 13 de outubro. Wagner destacou a convivência anterior de Messias com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não revelou qual das duas indicações de Lula, Flávio Dino ou Cristiano Zanin, foi considerada anteriormente.
Messias, que tem 45 anos, é visto como um candidato forte, já que sua idade permite uma permanência mais longa no STF. Ele só precisaria se aposentar em 2055, enquanto seus concorrentes, Bruno Dantas e Rodrigo Pacheco, têm 47 e 48 anos, respectivamente, e precisariam deixar a Corte em 2053 e 2052. A diferença de idade é um ponto que Wagner considera vantajoso.
Relações Políticas
Além da idade, Jacques Wagner mencionou a boa relação de Lula com Pacheco e Dantas, destacando a importância dessas conexões para a decisão final. O presidente Lula enfrenta pressão de grupos feministas para considerar indicações de mulheres para o STF, mas Wagner enfatizou que a escolha dependerá de conversas com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
A saída de Barroso foi anunciada na última quinta-feira, 9 de outubro, quando ele afirmou que pretende se dedicar a ser um intelectual a serviço do país. A expectativa agora é sobre como Lula conduzirá suas indicações em meio a esse cenário político complexo.