- O governador da Califórnia, Gavin Newsom, sancionou nesta segunda-feira, 13, uma lei pioneira para regulamentar chatbots de inteligência artificial, desafiando a posição da Casa Branca.
- A norma surge em meio a preocupações com a saúde mental de adolescentes, especialmente após casos de suicídio ligados a conversas com chatbots.
- Newsom afirmou que não tolerará a ausência de regras e responsabilização, afirmando que as empresas precisam operar com restrições adequadas.
- A legislação pode exigir medidas de segurança mais rígidas em chatbots, impactando o Vale do Silício e pressionando outras empresas a adotarem controles.
- A iniciativa pode servir de inspiração para outros estados, potencialmente alterar o panorama da indústria de inteligência artificial nos Estados Unidos e ampliar o debate sobre ética e responsabilidade.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, sancionou uma lei pioneira nesta segunda-feira, 13, visando a regulamentação de chatbots de inteligência artificial. A nova norma desafia a posição da Casa Branca, que defende a ausência de controle sobre essa tecnologia. A legislação é uma resposta a preocupações crescentes sobre a saúde mental de adolescentes, especialmente após casos de suicídios ligados a interações com chatbots.
A decisão de Newsom reflete um movimento significativo em um cenário onde a pressão pública por regulamentação se intensifica. “Vimos exemplos verdadeiramente horríveis e trágicos de jovens prejudicados por tecnologia não regulamentada e não ficaremos de braços cruzados enquanto as empresas continuam operando sem as restrições e a responsabilização necessárias”, afirmou o governador.
Impacto no Vale do Silício
A nova legislação pode ter consequências profundas para o Vale do Silício, um dos principais centros de inovação tecnológica do mundo. A regulamentação pode exigir que as empresas implementem medidas de segurança mais rigorosas em seus chatbots, visando proteger usuários vulneráveis, especialmente menores de idade.
Além disso, essa iniciativa californiana pode inspirar outros estados a seguir o mesmo caminho, potencialmente alterando o panorama da indústria de inteligência artificial nos Estados Unidos. A discussão sobre a ética e a responsabilidade em torno da IA ganha cada vez mais espaço, à medida que os casos de danos causados por tecnologias não supervisionadas se tornam mais frequentes.