- Lula, em Roma, afirmou que Carla Zambelli, condenada a 10 anos pelo Supremo Tribunal Federal, pagará pelo que fez, seja no Brasil ou na Itália; a deputada continua detida na Itália aguardando extradição.
- Zambelli foi condenada em maio por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça e falsificação de documentos; o STF determinou perda de mandato e multa de R$ 2 milhões.
- O governo brasileiro acionou autoridades italianas para a extradição, mas o processo ainda não foi concluído.
- Zambelli está presa desde julho e, em carta ao ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, anunciou greve de fome até que a extradição fosse negada.
- Lula destacou que a Justiça decidirá o futuro da deputada e não comentou sobre possíveis impactos nas relações entre Brasil e Itália; o caso pode influenciar a diplomacia enquanto há decisão pendente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em Roma, que a deputada federal Carla Zambelli, condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “pagará pelo que fez”, seja no Brasil ou na Itália. Zambelli está detida na Itália, aguardando o processo de extradição após ter fugido do Brasil.
A parlamentar foi condenada em maio por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça e falsificação de documentos. Além da pena, o STF determinou a perda de seu mandato e uma multa de 2 milhões de reais. O governo brasileiro já acionou as autoridades italianas para a extradição, mas o processo ainda não foi concluído.
Situação Atual
Zambelli se encontra presa desde julho e, em uma carta ao ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, anunciou uma greve de fome até que sua extradição fosse negada. Lula, ao ser questionado sobre a situação, destacou que a Justiça decidirá o futuro da deputada, evitando comentar sobre possíveis repercussões nas relações entre Brasil e Itália.
O caso de Zambelli pode impactar as relações diplomáticas, relembrando situações passadas, como a do ex-terrorista Cesare Battisti. O presidente não se aprofundou na questão, reiterando que a responsabilidade é da Justiça. A expectativa é que a extradição ocorra em breve, mas as decisões italianas ainda pendem sobre o desfecho.