- A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 14 de outubro, a sexta fase da Operação Overclean, que investiga desvio de emendas parlamentares, com ações em Salvador, Amargosa (BA) e Brasília, incluindo oito mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e sequestro de bens; valores não foram divulgados e o STF autorizou as medidas.
- A PF afirma que a fase visa desarticular organização criminosa suspeita de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
- Os investigados podem responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva e peculato.
- A operação é desdobramento de investigações em curso há meses, que envolvem políticos de vários estados.
- Na fase anterior, realizada há três meses, foram cumpridos mandados na Bahia e em Pernambuco, com bloqueio de R$ 85,7 milhões em bens. Além disso, a apuração envolve nomes de PT, PSB e PDT; um assessor do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) teve quebras de sigilo, que ele negou.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 14 de outubro, a sexta fase da Operação Overclean, que investiga o desvio de emendas parlamentares. As ações ocorreram em Salvador, Amargosa, na Bahia, e Brasília, com a execução de oito mandados de busca e apreensão, além de uma prisão preventiva e sequestro de bens. Os valores envolvidos não foram divulgados, mas as medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a PF, esta fase da operação visa desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. Os investigados podem ser responsabilizados por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e peculato. A operação é um desdobramento de investigações que vêm sendo realizadas há meses, envolvendo políticos de diversos estados.
As operações da PF contra o desvio de emendas parlamentares tornaram-se mais frequentes após a apresentação de uma ação pelo PSOL no STF. O ministro Flávio Dino enfrentou uma crise com o Legislativo no ano passado devido a essas investigações. Na fase anterior da operação, desencadeada há três meses, foram realizados mandados em cidades da Bahia e Pernambuco, resultando no bloqueio de R$ 85,7 milhões em bens.
Além disso, a investigação anterior mirou políticos de partidos como PT, PSB e PDT, incluindo prefeitos e ex-prefeitos. Um assessor do deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) também foi alvo de quebras de sigilo. Mendonça negou as acusações, que fazem parte de um contexto maior de combate à corrupção e ao uso indevido de recursos públicos.