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Prefeita eleita no PI é cassada por fraude em cartões de vacina

Justiça Eleitoral cassou os diplomas de Kaylanne Oliveira e Ludmilla Barreto; inelegibilidade de oito anos e possibilidade de nova eleição, se o TRE confirmar

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Prefeita de Jurema (PI), Kaylanne Oliveira (MDB) Imagem: Reprodução
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  • A Justiça Eleitoral do Piauí cassou o diploma da prefeita de Jurema, Kaylanne Oliveira (MDB), e da vice, Ludmilla Barreto (MDB), por esquema de falsificação de cartões de vacinação para transferir domicílio eleitoral; a decisão foi proferida em 13 de outubro de 2025.
  • Kaylanne Oliveira fica inelegível por oito anos; o ex-secretário de Saúde também está nesse afastamento. A vice-prefeita não recebeu a mesma inelegibilidade por falta de provas de participação direta.
  • A ação do Partido dos Trabalhadores aponta que a prefeita utilizou documentos falsos para transferir eleitores de outras cidades, influenciando a vitória em 2024, quando houve diferença de apenas 57 votos.
  • A investigação revelou que a Secretaria Municipal de Saúde, chefiada por Aurizorlan Dias de Oliveira (pai da prefeita), participou da emissão de cartões falsos que comprovavam vacinação contra influenza em março de 2024, usados para justificar a transferência de domicílio.
  • Além da cassação, Kaylanne Oliveira foi multada em R$ 80 mil; Aurizorlan Dias de Oliveira recebeu R$ 50 mil e uma técnica de enfermagem, R$ 10 mil. A defesa pode recorrer no Tribunal Regional Eleitoral; se a decisão for mantida, pode haver nova eleição.

A Justiça Eleitoral do Piauí cassou o diploma da prefeita de Jurema, Kaylanne Oliveira (MDB), e de sua vice, Ludmilla Barreto (MDB), devido a um esquema de falsificação de cartões de vacinação. A decisão, proferida em 13 de outubro de 2025, é resultado de uma ação do PT, que alegou que a prefeita utilizou documentos falsos para transferir o domicílio eleitoral de eleitores de outras cidades, o que influenciou diretamente sua vitória nas eleições de 2024, onde foi eleita com apenas 57 votos de diferença.

O juiz responsável pela sentença destacou que a magnitude das fraudes foi decisiva para o resultado da eleição, evidenciando uma operação complexa e sistemática. A investigação revelou que a Secretaria Municipal de Saúde, chefiada por Aurizorlan Dias de Oliveira, pai da prefeita, estava envolvida na emissão de cartões falsos que comprovavam vacinação contra a influenza em março de 2024. Esses documentos foram usados para justificar a transferência de domicílio eleitoral.

Detalhes da Fraude

O esquema foi considerado altamente organizado, com cartões emitidos em um único dia, 10 de março de 2024, quando a Unidade Básica de Saúde não funcionava. A maioria dos novos eleitores transferidos era de Anísio de Abreu, e os documentos apresentados não comprovavam vínculos legítimos com Jurema. O juiz afirmou que a inserção de mais de uma centena de eleitores fraudulentos poderia alterar o resultado das eleições em um município com 5.407 eleitores aptos.

Além da cassação, Kaylanne Oliveira e o ex-secretário de Saúde foram declarados inelegíveis por oito anos. A vice-prefeita não recebeu a mesma punição por falta de provas de sua participação direta. Kaylanne foi multada em R$ 80 mil, enquanto seu pai e uma técnica de enfermagem receberam multas de R$ 50 mil e R$ 10 mil, respectivamente.

A decisão ainda pode ser contestada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e, caso confirmada, uma nova eleição poderá ser convocada para Jurema. A defesa de Kaylanne nega as acusações, alegando que não há provas que a vinculem ao esquema.

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