- PT intensifica a investigação sobre Michelle Bolsonaro e o programa Pátria Voluntária. Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu, nesta terça-feira, 14 de outubro, à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de um inquérito sobre possíveis irregularidades na gestão de recursos do programa durante o governo de Jair Bolsonaro.
- A solicitação envolve oitivas com Michelle, Damares Alves e ex-gestores do programa, embasada em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta ingerência política na escolha das organizações beneficiadas.
- Um exemplo citado pelo deputado é a Associação de Missões Transculturais Brasileiras, indicada pela ministra Damares Alves sem um processo seletivo adequado.
- Farias também critica a atuação da Casa Civil, que, segundo ele, atuou como gestora de doações privadas sem respaldo na legislação orçamentária.
- O pedido aponta possíveis crimes como peculato-desvio, prevaricação, associação criminosa e improbidade administrativa, em meio a um contexto político acirrado e críticas à gestão anterior.
Líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) intensificaram esforços para investigar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o programa Pátria Voluntária. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) solicitou, nesta terça-feira, 14 de outubro, à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de um inquérito sobre possíveis irregularidades na gestão de recursos do programa durante a administração de Jair Bolsonaro.
A solicitação de Farias surge após uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou ingerência política na seleção de organizações beneficiadas pelo programa. Um exemplo destacado foi a Associação de Missões Transculturais Brasileiras, indicada pela ministra Damares Alves (Republicanos-DF) sem um processo seletivo adequado. O deputado também criticou a atuação da Casa Civil, que, segundo ele, agiu como gestora de doações privadas sem respaldo na legislação orçamentária.
O pedido de Farias inclui a realização de oitivas com Michelle e Damares, além de ex-gestores do programa. Ele argumenta que as práticas observadas podem caracterizar peculato-desvio, prevaricação, associação criminosa e improbidade administrativa. A pressão do PT reflete um contexto político acirrado, em meio a críticas à gestão anterior e à articulação da oposição para sustentar um decreto que beneficia a atual primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.
O clima tenso entre os grupos políticos se intensificou após Michelle criticar Janja por suas atividades com mulheres evangélicas. Essa nova ofensiva do PT na PGR representa um ponto crucial na luta política em curso no Brasil.
