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Oposição critica empréstimo de 20 bilhões para socorrer os Correios

Oposição reage ao empréstimo de R$ 20 bilhões para socorrer os Correios, com garantia do Tesouro, condicionado a demissões voluntárias e ajustes de passivos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Governo tenta obter recursos de bancos públicos e privados para evitar a quebra da estatal que registrou prejuízo de R$ 4,4 bi no primeiro semestre. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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  • Parlamentares da oposição manifestaram contrariedade à proposta do governo de obter empréstimo de R$ 20 bilhões para evitar a quebra dos Correios, que depende da aprovação de instituições como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com duas parcelas de R$ 10 bilhões em 2025 e 2026.
  • Os Correios apresentam prejuízo de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, ampliando o rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024, o que motivou a tentativa de socorro financeiro.
  • Críticos apontam riscos fiscais e questionam a gestão da estatal; deputados Ubiratan Sanderson e Rodrigo Valadares destacam que o empréstimo transferiria dívida aos contribuintes e sinalizariam fracasso na gestão.
  • Outros parlamentares, como Capitão Alberto Neto, disseram que a medida pode prejudicar a economia e limitar investimentos sociais, defendendo investigação sobre responsabilidades.
  • A oposição se comprometeu a fiscalizar o processo e cobrar uma reestruturação real da estatal, para evitar que o custo do endividamento recaia sobre a população.

Parlamentares da oposição manifestaram, nesta quarta-feira (15), sua contrariedade à proposta do governo de obter um empréstimo de R$ 20 bilhões para evitar a quebra dos Correios. A operação, que depende da aprovação de instituições financeiras como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, visa garantir a operação da estatal em 2025 e 2026.

Os recursos, que serão disponibilizados em duas parcelas de R$ 10 bilhões, têm como objetivo garantir capital de giro e financiar um plano que inclui demissões voluntárias e a renegociação de passivos. Contudo, a oposição critica a iniciativa, apontando para riscos fiscais e a má gestão da empresa, que registrou um prejuízo de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, superando o rombo total de R$ 2,6 bilhões em 2024.

Críticas à Gestão Fiscal

Deputados como Ubiratan Sanderson (PL-RS) e Rodrigo Valadares (União-SE) expressaram preocupações sobre a responsabilidade fiscal. Sanderson afirmou que o empréstimo representa mais uma dívida que será transferida aos contribuintes. Valadares acrescentou que a solicitação de socorro financeiro é um sinal claro do fracasso na gestão das estatais, defendendo uma investigação sobre as responsabilidades.

Outros parlamentares, como Capitão Alberto Neto (PL-AM), alertaram que a medida pode prejudicar a economia e limitar investimentos sociais. Ele destacou que o governo, ao solicitar o empréstimo, está perpetuando uma administração irresponsável que gera rombos e depois busca recursos para cobri-los.

Reuniões e Justificativas

A proposta de crédito foi discutida em uma reunião entre ministros e representantes do Tesouro Nacional, além de bancos públicos e privados. Em nota, os Correios justificaram seus resultados negativos, atribuindo o prejuízo a fatores externos, como o novo marco regulatório das compras internacionais.

A oposição se comprometeu a fiscalizar rigorosamente o processo, garantindo que o custo do endividamento não recaia sobre a população. A expectativa é que o Congresso atue para evitar que a situação se agrave, exigindo uma reestruturação real da estatal e uma gestão mais eficiente.

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